Associados apoiam avanço da fusão da North P&I com Standard Club

  • ECO Seguros
  • 1 Junho 2022

Novo gigante entre as mútuas que protegem e indemnizam sinistros na indústria marítima vai chamar-se NorthStandard e estará pronto para a época de renovações contratuais, em fevereiro de 2023.

Os membros do North e do Standard Club, reunidos em reuniões gerais separadas, deram amplo apoio à planeada fusão entre os dois P&I clubs. A operação prevê a junção de ambas numa entidade única “mais competitiva e poderosa na oferta de coberturas de Proteção e Indemnização (P&I) para benefício da indústria marítima”, sustentam as proponentes.

Jeremy Grose, CEO do Standard Club e Paul Jennings, CEO da North, juntam-se na NorthStandard.

Os associados de ambas as mútuas deram apoio claro ao projeto de união que, dependendo ainda de luz verde das autoridades reguladoras, dará lugar à nova mútua de seguros P&I (em fevereiro de 2023), já designada NorthStandard e preparada para aproveitar a época de renovações contratuais, que acontece dia 20 desse mês.

Ao leme da nova entidade, com igual responsabilidade executiva, estarão Paul Jennings, atual CEO da North e Jeremy Grose, CEO do Standard Club, refere um comunicado.

De acordo com o plano de fusão anunciado em março passado, o setor passará a contar com um dos maiores operadores do ramo, consolidando prémios de aproximadamente 750 milhões de dólares anuais e experiência conjunta herdada de três séculos de atividade, além de reunir as competências de respeitadas equipas de especialistas na gestão de risco marítimo, salienta a North.

Decorriam as negociações, as duas administrações – da The North of England P&I Association Limited (North) e do The Standard Club -, já assumiam que a projetada combinação vai estabelecer uma seguradora marítima global “posicionada para prosperar face aos desafios e oportunidades atuais e emergentes colocados pela digitalização, recrutamento, regulamentação e sustentabilidade.”

Espelhando o apoio obtido junto dos mutuários associados, as duas entidades vincam as razões da fusão:

O modelo de P&I está a mudar. Sinistros de maior dimensão e mais complexos estão a desafiar o desempenho de todo o setor, aumentando os rácios combinados e colocando pressão sobre o capital. A escala é importante para continuar a manter o mutualismo e desenvolver oferta comercial mais ampla necessária. Uma fusão bem-sucedida também proporciona oportunidades de crescimento e diversificação, impulsionando a inovação, reforçando a nossa resiliência financeira e melhorando a capacidade de recrutar e reter as melhores pessoas,” pode ler-se no website da North, numa secção Q&A da dedicada à operação de consolidação.

A futura entidade continuará ligada ao International Group of P&I Clubs, no qual as protagonistas da fusão já eram membros associados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Associados apoiam avanço da fusão da North P&I com Standard Club

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião