Onda de calor dispara entre 20% e 50% vendas de água nos supermercados

Onda de calor fez disparar as vendas de águas até 56% em alguns supers, face ao mês anterior. Ao ECO, retalhistas relatam ainda aumento significativo das vendas de outras bebidas, mas negam ruturas.

A onda de calor que Portugal está a enfrentar nos últimos dias tem levado a um aumento do consumo de água e de outras bebidas por parte dos portugueses. Ao ECO, as cadeias de distribuição relatam que em alguns supermercados as vendas dispararam mais de 50% em relação ao mês anterior, mas não preveem ruturas de stock.

“Dado o calor que se tem vindo a sentir de norte a sul do país, a procura por bebidas refrescantes tem aumentado, tanto nas águas, como nos sumos, refrigerantes e néctares”, adianta fonte oficial do Lidl. Na cadeia alemã, a procura por estas bebidas registou um “aumento significativo”: houve um crescimento de 56% das vendas de água, face a junho deste ano, e de 26% na comercialização de outras bebidas não alcoólicas, igualmente numa comparação em cadeia.

a Mercadona denota “um crescimento na casa dos 30%” no que toca às vendas de garrafões de água, o que acontece “de forma generalizada em todas as lojas” da insígnia de origem espanhola, isto na sequência da vaga de calor que se fez sentir recentemente.

Por outro lado, a Auchan Retail Portugal reporta um aumento global nas vendas superior a 20% face ao ano anterior, sublinhando que “o maior crescimento verificou-se na Beira Interior”. O cenário é semelhante nas lojas Continente, com relatos, desde o início de julho, da procura por bebidas refrescantes a disparar mais de 20% em volume, em comparação com período homólogo.

Fonte oficial da Sonae MC, dona desta cadeia de supermercados, assinala ao ECO que esta tendência é “transversal a todas as categorias (sumos e néctares, refrigerantes, cervejas e águas)”, com especial incidência nos sumos refrigerados, refrigerantes e águas. Também as lojas do Pingo Doce aumentaram as vendas de águas, sinaliza a empresa do grupo Jerónimo Martins, não avançando com dados concretos de vendas.

Apesar do aumento significativo da procura por águas e outras bebidas refrescantes, a generalidade dos supermercados garante não ter existido ruturas de stock. Ainda assim, fonte oficial da Jerónimo Martins admitiu ao ECO terem existido falhas “pontuais” nos stocks em algumas lojas Pingo Doce, assegurando que foram “rapidamente ultrapassadas”.

Com a Europa a enfrentar uma onda de calor que estão a afetar vários países, as temperaturas elevadas aumentaram o risco de incêndios florestais em Portugal, o que levou o Governo a prolongar a situação de alerta até às 23h59 desta quinta-feira. Esta situação está também a provocar um excesso de mortalidade, sendo que entre 7 e 18 de julho o país registou um excesso de mortalidade de 1.063 óbitos, segundo os dados provisórios da DGS.

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