Lucro da Brisa cresce 76,4% para 91,8 milhões até junho

Resultado líquido ficou acima do obtido no mesmo período de 2021. Receitas com as portagens aumentaram 31% para 287,3 milhões de euros.

O resultado líquido da Brisa Concessão Rodoviária aumentou 76,4% para 91,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, acima dos lucros obtidos no mesmo período do ano passado. Em comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a concessionária informa ainda que o EBITDA subiu 40% para 231,9 milhões de euros. O tráfego ainda se encontra 2,9% abaixo do primeiro semestre de 2019.

O lucro da empresa foi superior aos 52 milhões de euros registados entre janeiro e junho de 2021 e acima dos 83,2 milhões de euros registados no mesmo período de 2019. O EBITDA subiu 38,8% para 231,9 milhões de euros, enquanto os custos operacionais cresceram 8,9% para 70,6 milhões.

Nesse período, o tráfego médio diário subiu 31,3% para 19.259 veículos por dia face ao primeiro semestre de 2021. “Esta comparação beneficiou do baixo volume de tráfego verificado no ano passado como resultado das várias restrições à mobilidade que se encontravam em vigor na altura, nomeadamente o segundo lockdown que foi imposto no primeiro trimestre ou as restrições às viagens na Páscoa e feriados no segundo trimestre”.

Apesar disso, o tráfego médio diário continua 2,9% abaixo do mesmo período de 2019. Os primeiros seis meses do ano caracterizaram-se pela “redução nas restrições à circulação de pessoas e bens, impostas como consequência da pandemia. Mantém-se, contudo, um elevado nível de incerteza associado ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia e aos impactos negativos que este conflito está a provocar na economia global”.

Entre janeiro e junho, as receitas com as portagens aumentaram 31,1% para 287,3 milhões de euros, enquanto as receitas obtidas nas áreas de serviço cresceram 22,9% para 12,2 milhões de euros. A A1 concentrou 45% do total de tráfego, seguida da A2 (17%) e A3 (10%).

A 31 de dezembro de 2021, a Brisa registava uma dívida líquida nominal de 1.536 milhões de euros, menos 1,6% face a dezembro de 2021.

(Notícia atualizada às 19h03 com mais informação)

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