Nas notícias lá fora: juros, Sunak e Pelosi
Produção industrial na Alemanha aumentou inesperadamente em junho. Pelosi garante que viagem a Taiwan teve por objetivo é manter o status quo internacional.
A decisão do Banco Central Europeu de subir os juros em 0,5 pontos e o reflexo que isso teve nas taxas Euribor levou a banca espanhola a, pela primeira vez em 42 meses, voltar a remunerar os depósitos das empresas. Na arena política, o ex-ministro da Economia britânico, Rishi Sunak, recolheu esta quinta-feira um maior apoio entre os filiados do Partido Conservador que participaram no debate televisivo com Liz Truss, a outra candidata a suceder a Borin Johnson na liderança do Governo. Veja algumas das notícias que marcam os jornais internacionais.
Expansión
Banca espanhola volta a remunerar os depósitos das empresas
Depois de uma travessia pelo deserto de 42 meses, é a primeira vez que a banca espanhola volta a remunerar os depósitos das empresas. A rentabilidade média das novas operações acompanha a mudança do ciclo das taxas de juro e sobe em junho para 0,33%. De acordo com os últimos dados oficiais do Banco de Espanha, as rentabilidades médias das novas operações aumentaram para os níveis mais elevados desde 2019, ano em que a banca espanhola decidiu que com as taxas negativas, as empresas tinham de pagar ao banco para ter o dinheiro depositado na instituição. Um tipo de medida que, no entanto, nunca foi aplicada aos particulares.
Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)
Le Monde
Sunak supera favorita Truss no debate sobre sucessão de Johnson
O ex-ministro da Economia britânico, Rishi Sunak, recolheu esta quinta-feira um maior apoio entre os filiados do Partido Conservador que participaram no debate televisivo com Liz Truss, a outra candidata a suceder a Borin Johnson na liderança do Governo. Apesar de Liz Truss ser a clara favorita nas sondagens, para vencer as primárias do partido e assumir o cargo de primeira-ministra, foi Rishi Sunak que convenceu esta quinta-feira mais membros do público, selecionados pela estação Sky News entre os indecisos com direito a participarem no processo. Estes ‘votaram’ através do método de braço no ar no final do debate, com a grande maioria a pender para o ex-ministro da Economia. O modelo fiscal que o próximo Executivo utilizará para lidar com a crise do custo de vida foi o eixo central dos argumentos de ambos os candidatos, que responderam separadamente a perguntas dos presentes e de um jornalista.
Leia a notícia completa no Le Monde (acesso livre, conteúdo em inglês)
Les Echos
Produção industrial na Alemanha tem aumento inesperado em junho
A produção industrial na Alemanha, em junho, aumentou inesperadamente 0,4% face ao mês anterior. Os economistas consultados pela Reuters apontavam, em média, para um recuo de 0,3%. Os dados de maio, por seu turno, foram revistos em baixa apresentados uma contração de 0,1% em vez de um aumento de 0,2% como revelado anteriormente. Com esta alteração a Alemanha teve cinco meses consecutivos de quebra das encomendas à indústria. As novas encomendas, que normalmente dão uma previsão do comportamento da produção industrial, caíram 0,4% em junho face a maio, revelou o instituto de estatísticas alemão Destatis.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso livre, conteúdo em francês)
Reuters
Pelosi considera ridícula ideia de que visita prejudicou Taipé
A líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA classificou como “ridículo” que a sua visita a Taiwan possa prejudicar a ilha e assegurou que o objetivo é manter o status quo internacional. “A nossa delegação não procura alterar o status quo na Ásia ou Taiwan”, disse Nancy Pelosi, durante uma conferência de imprensa na embaixada dos EUA na capital japonesa, Tóquio, a última paragem numa digressão asiática que também a levou esta semana a Singapura, Malásia e Coreia do Sul, democracias que procurou “celebrar” com a viagem. “Isso é ridículo”, disse Pelosi quando questionada sobre críticas de que a sua visita a Taiwan teria feito mais mal do que bem para o território, ao desencadear maciços exercícios militares chineses em redor da ilha e retaliação económica.
Leia a notícia completa no Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)
Hollywood Reporter
Kevin Spacey tem de pagar 30,3 milhões à produtora de “House of Cards”
O ator norte-americano Kevin Spacey terá que pagar quase 31 milhões de dólares (30,3 milhões de euros) à produtora da série “House of Cards”, da qual foi despedido após acusações de crimes sexuais. O juiz Mel Red Recana, do tribunal de recurso de Los Angeles, deu razão à produtora MRC, confirmando que Spacey deve pagar danos e custos de litígio, considerando que o alegado comportamento do ator de 62 anos violou os termos do contrato de trabalho. Os advogados de Spacey tinham pedido a rejeição das conclusões de uma mediação de 2020, alegando que o responsável pela mesma tinha excedido as suas competências ao aceitar certas provas, pedido indeferido por Recana.
Leia a notícia completa no Hollywood Reporter (acesso livre, conteúdo em inglês)
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