Direto UE planeia combinação de subsídios e empréstimos para ajudar a Ucrânia

  • ECO
  • 5 Agosto 2022

Saíram da Ucrânia três navios com mais de 58.000 toneladas de cereais. UE tenta desbloquear ajudas, planeando uma combinação de subsídios e empréstimos.

Depois de críticas do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky à União Europeia pelo atraso nos apoios prometidos, está a ser desenhado um novo projeto de proposta da Comissão Europeia que forneceria oito mil milhões em ajuda financeira através de uma combinação de subsídios e empréstimos.

A UE desembolsaria até cinco mil milhões como empréstimos de longo prazo alavancados com base em garantias fornecidas pelos países da UE, enquanto o valor restante, cerca de três mil milhões, seria fornecido como subsídios, disseram fontes da UE ao Politico.

Saíram da Ucrânia mais três barcos de transporte de cereais, nomeadamente do porto de Chornomorsk, na região de Odessa, avançou esta sexta-feira o ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar.

Citado pela Anadolu, a agência estatal de notícias do país, Hulusi Akar atribuiu a saída dos navios ao trabalho do Centro Comum de Coordenação, estabelecido na semana passada em Istambul. Os três navios com mais de 58.000 toneladas de cereais partem agora com destino à Turquia, Reino Unido e Irlanda.

O primeiro carregamento de cereais vindos da Ucrânia partiu na passada segunda-feira, do porto de Odessa, tendo sido inspecionado por especialistas turcos, ucranianos e russos, naquilo que ficou marcado como o início da implementação do acordo internacional, assinado em julho em Istambul, para conter a crise alimentar mundial. O navio Razoni partiu de Odessa com 26.500 toneladas de grãos, e cerca de 36 horas depois atravessou o estreiro de Bósforo para o porto libanês de Trípoli.

Em reação, o ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksandr Kbrakov, admitiu esperar que “as garantias de segurança dos parceiros na ONU e da Turquia continuem a funcionar, e que as exportações de alimentos dos portos ucranianos se tornem estáveis ​e previsíveis para todos”, citou o The Guardian.

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