Há três mestrados portugueses nos melhores do mundo em Gestão. Nova SBE entra no top 15

Todas as business schools portuguesas melhoraram face à edição anterior. É a primeira vez que a Nova SBE entra para o top 15, a Católica está agora no top 30 e o Iscte figura nos 75 primeiros lugares.

Três business schools portuguesas podem dizer que o seu mestrado em Gestão é um dos melhores do mundo. A Nova School of Business and Economics (Nova SBE), a Católica Lisbon School of Business & Economics e o Iscte são as universidades portuguesas que figuram na edição deste ano do ranking ‘Masters in Management’ do Financial Times (FT), que avalia anualmente os 100 melhores mestrados de Gestão em todo o mundo. Todas melhoraram as suas pontuações. É a primeira vez que a Nova SBE entra para o top 15 mundial, a Católica está agora no top 30 e a Iscte Business School está nos 75 primeiros lugares.

“Tornarmo-nos na primeira escola portuguesa no top 15 do Financial Times é uma grande conquista para a Nova SBE e para Portugal. A nossa missão é desenvolver talento que impacte o mundo, líderes para um mundo mais sustentável, menos polarizado e mais justo”, começa por comentar Daniel Traça, dean da Nova SBE.

“Ao longo dos últimos quatro anos, a Nova SBE alcançou um lugar de destaque entre as business schools europeias, cumprindo o compromisso assumido com muitos em Portugal. Esse resultado amplifica a nossa capacidade de atração e desenvolvimento de alunos com o poder de terem um impacto real e transformador. Esse continuará a ser o nosso caminho de relevância”, acrescenta em comunicado.

Nos atuais resultados do ranking ‘Masters in Management’ do Financial Times, a Nova SBE ascende à 15.ª posição mundial, escalando oito posições em relação à edição do ano passado. Com esta subida na classificação, a Nova SBE consolida o seu lugar no top mundial, passando a integrar “o grupo das escolas que pontuam acima da média”, refere o FT.

A contribuir para estes resultados estão indicadores como ‘Career Progress’ (7.º) e ‘International Work Mobility’ (8.º). No que toca à empregabilidade nos três meses após a conclusão do mestrado, a Nova SBE atinge uma percentagem de 96% e na satisfação geral conquista uma pontuação de 8,77.

Ainda este ano, a escola liderada por Daniel Traça alcançou o 9.º lugar na Europa e 11.º do mundo com o seu mestrado internacional em Finança, bem como a 22.ª posição mundial no ranking internacional de formação de executivos do Financial Times.

Católica pula 17 posições e entra no top 30

o mestrado em Gestão da Católica Lisbon School of Business & Economics conseguiu subir 17 posições no ranking, ocupando agora o 28.º lugar e entrando diretamente para o top 30. Esta é a melhor classificação da escola desde que está presente nestas tabelas, há 12 anos. É também a subida mais expressiva entre as escolas europeias presentes no top 50.

“Os resultados dos rankings são um orgulho para a nossa escola pelo sucesso que os nossos graduados demonstram na sua carreira! Este ano a comunidade da Católica Lisbon está duplamente de parabéns, já que celebramos 50 anos de pioneirismo no ensino da Gestão em Portugal e todos os resultados dos rankings têm sido extraordinários”, refere Filipe Santos, dean da Católica Lisbon School of Business & Economics.

“É uma validação da nossa estratégia de afirmação pela qualidade e rigor do nosso conhecimento e aprendizagem, sendo atualmente uma das melhores escolas de gestão do mundo. Este resultado inspira-nos a fazer mais e melhor para formar uma nova geração de líderes capazes de ser agentes de transformação e inovação nas empresas e na sociedade”, continua.

Entre os vários critérios que contribuem para estes resultados, como a taxa de empregabilidade de 98% nos três meses após a conclusão do mestrado ou o aumento de 64% do salário nos três anos seguintes, é de destacar também a elevada proporção de professores (38%) e alunos (92%) internacionais, bem como a paridade de género tanto nos alunos, como nos professores. A satisfação geral pontuou 8,74.

“Esta notável diversidade cultural contribui para o enriquecimento da aprendizagem e experiência académica”, considera a business school.

A ascensão nos rankings do mestrado em Gestão vem na sequência da subida, também este ano, da Católica Lisbon nos rankings do mestrado em Finanças, em seis posições, para a 17.ª posição mundial, e de ter entrado, pela primeira vez, no top 30 mundial da formação executiva, sendo a escola portuguesa que mais melhorou as suas classificações.

Iscte avança 12 patamares, para 74.ª posição

As presenças nacionais ficam completas com a Iscte Business School, que também subiu na tabela, passando, este ano, para o 74.º lugar. Em 2021, o Iscte ocupou o 86.º lugar da tabela.

A taxa de empregabilidade nos três meses após a conclusão do mestrado situa-se nos 91%, enquanto o aumento salarial nos três anos seguintes é de 64%. Já o indicador que avalia a satisfação geral do mestrado em Gestão no Iscte mostra 8,77 pontos. Além disso, 99% do corpo docente possui doutoramento e 61% dos estudantes são mulheres.

“Os resultados do Financial Times traduzem o compromisso da Iscte Business School com os seus estudantes e com aquelas que são as reais necessidades das empresas e organizações”, afirma Maria João Cortinhal, diretora da escola. “A ligação ao tecido empresarial, o nível de proximidade com a comunidade estudantil e a liderança no empreendedorismo e na inovação são fundamentais para estarmos no top 100 dos melhores mestrados de gestão do mundo”, acrescenta.

Já o primeiro lugar do ranking pertence, uma vez mais, University of St Gallen, na Suíça. A HEC Paris, em França, e a Rotterdam School of Management, Erasmus University, na Holanda, completam o pódio. Destes, apenas a Rotterdam School registou movimentações na tabela: passou do quinto lugar para o pódio, destronando a University College Dublin: Smurfit, na Irlanda.

O ranking ‘Masters in Management 2022 Financial Times’ avalia e lista os 100 melhores mestrados de Gestão de todo o mundo, contemplando 17 indicadores para classificar a qualidade do mestrado e da escola em três principais dimensões: progresso de carreira dos graduados, diversidade da escola e investigação e experiência internacional.

(Notícia atualizada às 14h04 com declarações da diretora da Iscte Business School)

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