Emprego em Portugal recua em contraciclo com União Europeia

Percentagem de população empregada em Portugal no segundo trimestre encolheu face ao primeiro trimestre de 2022, uma tendência de recuo que só foi observada em quatro outros países.

O emprego em Portugal seguiu uma trajetória inversa à da União Europeia no segundo semestre. A percentagem de população empregada no país encolheu face ao trimestre anterior, enquanto a média dos Estados-membros registou uma subida. Só em quatro outros países é que houve recuos no emprego entre abril e junho.

Os dados foram publicados esta quarta-feira pelo Eurostat, referindo-se à percentagem de pessoas entre 20 e 64 anos que têm emprego. A percentagem, no caso do conjunto da União Europeia, fixou-se em 74,8% no final do segundo semestre, o que representou um crescimento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) face aos primeiros três meses deste ano.

Fonte: Eurostat

No entanto, Portugal foi um dos cinco Estados-membros a apresentarem uma tendência inversa na evolução trimestral do emprego em cadeia. A percentagem de população com emprego encolheu 0,1 p.p, tal como no Chipre. Juntam-se a estes o Luxemburgo, com um recuo de 0,2 p.p., e a Croácia e a Bélgica, ambos com recuos de 0,5 p.p.

Os maiores crescimentos, em contrapartida, registaram-se na Lituânia e Letónia, com, respetivamente, subidas de 1,6 p.p e 0,9 p.p. Irlanda e Eslováquia tiveram, ambos, uma melhoria de 0,8 p.p. em cadeia.

Por fim, segundo o Eurostat, a chamada “folga do mercado laboral” atingiu 11,5% na União Europeia entre abril e junho, uma redução face aos 11,9% no trimestre anterior. Este indicador inclui “todas as pessoas” que não têm emprego e abrange também, mas não só, o desemprego.

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