Exportações de vestuário crescem 15,8% e somam 2.400 milhões até agosto

  • Lusa
  • 14 Outubro 2022

Entre os principais mercados de destino das exportações de vestuário, a associação destaca, “pela dimensão, o caso de Espanha”. Mercados alemão e italiano cresceram cerca de 24%.

As exportações portuguesas de vestuário aumentaram 15,8%, para perto de 2.400 milhões de euros, no acumulado de janeiro a agosto deste ano face ao mesmo período de 2021, informou esta a sexta-feira a associação setorial.

“No conjunto dos primeiros oito meses de 2022, as exportações de vestuário cresceram 327 milhões de euros em relação ao período homólogo do ano anterior”, avança a Associação Nacional das Industrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC) em comunicado.

A associação explica que “esta tendência foi dinamizada quer pelo vestuário de malha, quer pelo vestuário de tecido”. O primeiro acumula um crescimento de 12,3% desde janeiro, enquanto o vestuário de tecido soma um incremento de 26,3% face a igual período de 2021.

Entre os principais mercados de destino das exportações de vestuário, a associação destaca, “pela dimensão, o caso de Espanha”, que registou um crescimento de 1,8% em relação a 2021 e assume uma proporção de 28% do vestuário exportado no período. Segundo a ANIVEC, é “também de salientar o mercado francês, pelo desempenho e representatividade, com uma proporção de 17% e um crescimento de 26,8% em comparação com 2021”.

Ainda referidos são os mercados germânico e italiano, com crescimentos na ordem dos 24%. Citado no comunicado, o presidente da ANIVEC afirma que, apesar de se manter “uma ligeira desaceleração, no cômputo geral as exportações nacionais de vestuário continuam a evidenciar uma evolução considerável”.

“Apesar do pior desempenho das exportações de vestuário de malha destinadas ao mercado espanhol, salientamos os resultados excecionais em inúmeros mercados de referência, como o francês, o germânico, o italiano, o holandês e o norte-americano”, destaca César Araújo.

“Prosseguimos com uma dinâmica considerável nas exportações, quer no vestuário de malha, quer no de tecido, assegurando crescimentos de dois dígitos na maioria dos principais mercados de destino”, acrescenta o dirigente associativo.

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