2021 foi “o melhor de sempre” das exportações de têxteis e vestuário

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2022

França reforçou o segundo lugar do ranking e foi o mercado que assinalou maior acréscimo em termos absolutos.

As exportações portuguesas de têxteis e vestuário registaram em 2021 um recorde de 5.419 milhões de euros, mais 16,5% face a 2020 e 3,9% acima do ano pré-pandémico de 2019, anunciou esta quarta-feira a associação setorial. Segundo avança a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) em comunicado, “a contribuir para este excelente resultado estiveram as exportações de vestuário em malha e de têxteis para o lar”.

O vestuário em malha exportou 2.336 milhões de euros, mais 193 milhões de euros (+9%) face a 2019, enquanto os têxteis para o lar exportaram 763 milhões de euros, mais 112 milhões de euros face a 2019, o que representa um crescimento de 17%.

Pelo contrário, o vestuário em tecido “não conseguiu recuperar dos efeitos da pandemia”, tendo exportado 796 milhões de euros, menos 189 milhões de euros face a 2019, registando uma quebra de 19%.

Em termos de destinos de exportação do setor, França reforçou o segundo lugar do ranking e foi o mercado que assinalou maior acréscimo em termos absolutos, com um aumento de 119 milhões de euros (equivalente a +18%). O mercado francês responde, agora, por uma quota de 15% do total das exportações de têxteis e vestuário.

Já os EUA foram o destino não comunitário que mais cresceu, com um acréscimo de 107 milhões de euros (+31,5%), tendo passado a representar 8% do total das exportações do setor.

Em sentido inverso, Espanha, embora continue a liderar a tabela dos principais destinos de exportação do setor, foi aquele que sofreu a maior quebra: menos 220 milhões de euros, ou seja, -14%. Se, em 2019, o mercado espanhol representava 31% do total, em 2021 o seu peso recuou para 25%.

De acordo com a ATP, cuja análise se baseia nos dados do comércio internacional de bens divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2021 a balança comercial do setor teve um saldo positivo de 1.168 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 127%.

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