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Apple, Microsoft e Amazon são as marcas mais valiosas do mundo

Direção, agilidade e participação são os três pontos que a Interbrand destaca como fazendo a diferença para a boa performance das marcas.

A Apple é, pelo décimo ano consecutivo, a marca mais valiosa do mundo. A Microsoft subiu à segunda posição, ultrapassando a Amazon, agora na terceira posição. Google e Samsung são as marcas que se seguem, no ranking Best Global Brands, elaborado anualmente pela Interbrand e divulgado esta quinta-feira.

As tecnológicas continuam assim a dominar a tabela. A Apple, de acordo com a consultora, aumentou o seu valor em 18% (para 482.215 milhões de dólares). A Microsoft vale 278.288 milhões (+32%), a Amazon 274.819 milhões (+10%) a Google 251.751 milhões (+28%) e a Samsung 87.689 milhões (+17%).

Toyota (59.757 milhões), Coca-Cola (57.535 milhões), Mercedes-Benz (56.103 milhões), Disney (50.325 milhões) e Nike (50.289 milhões) completam as primeiras dez posições do ranking, que aposta as 100 marcas mais valiosas do mundo.

De acordo com a Interbrand, as dez principais marcas representam 53% do valor total de toda a tabela.

A Microsoft, Tesla e Chanel tiveram o maior crescimento percentual na comparação com 2021, destaca a consultora, todas aumentando o valor da marca em 32%.

Por sua vez a Airbnb, a Red Bull e a Xiaomi integram pela primeira vez o ranking, do qual saíram a Uber, a Zoom e a John Deere.

No total, estas marcas valem 3.088.930 milhões de dólares, um aumento de 16% na comparação com o ano homólogo, destaca a Interbrand. “Um aumento de 16% no valor geral da marca demonstra a crescente contribuição que a marca de uma empresa tem para impulsionar seu sucesso económico. Embora os mercados financeiros tenham mostrado oscilações significativas nos últimos anos, o valor das marcas mais fortes do mundo aumentou constantemente, impulsionando a escolha, a fidelidade e as margens do cliente”, diz em comunicado a empresa.

Direção, agilidade e participação são os três pontos que a Interbrand destaca como fazendo a diferença para a boa performance das marcas.

“À medida que atravessamos este período de incerteza económica, as marcas mais bem-sucedidas continuarão a fazer conexões cada vez mais fortes com os consumidores. Já não é suficiente ter uma oferta de negócios estática. Marcas de sucesso sabem como aproveitar novas tecnologias para criar melhores experiências para os consumidores e tornam-se parte verdadeiramente integrante das suas vidas”, diz citado em comunicado Gonzalo Brujó, CEO global da Interbrand.

As dez marcas que encabeçam o ranking “desafiam as regras”, prossegue. “Conseguem construir relacionamentos excecionalmente fortes com os clientes, o que lhes permite estender o património da sua marca para além dos produtos, setores ou silos tradicionais. Destacam-se em termos de liderança, capacitação e mudança – e com isso vem o valor”, afirma.

O desempenho financeiro dos produtos ou serviços da marca, o papel que a marca desempenha nas decisões de compra e a força competitiva da marca e sua capacidade de criar fidelidade são os três critérios de avaliação usados pela consultora, que faz esta avaliação de marcas desde 1988.

A pesquisa abrange o período entre 1 de junho de 2021 a 30 de maio de 2022 e a análise foi realizada entre junho e setembro de 2022.

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