“Já não é interessante falar de TI. Science Tech é o futuro”

"Science Technology é a tecnologia do futuro. É uma ciência que está a ser alimentada pelo progresso da tecnologia", afirma Marc Carrel-Billiard, Global Innovation Lead da Accenture.

Já não acho interessante falar de TI [tecnologias de informação]. O que está agora na berra é Science Technology (ST),” afirma Marc Carrel-Billiard, global innovation lead da Accenture, na conferência “Ongoing Tech Revolution“, inserido nas Good Morning Sessions da Accenture, no âmbito da Web Summit.

Science Technology é a tecnologia do futuro. É uma ciência que está a ser alimentada pelo progresso da tecnologia e um bom exemplo disso foi a criação de vacinas [para o Covid-19] em menos de 18 meses, algo que nunca antes tinha sido visto”, salienta Marc Carrel-Billiard, na conferência promovida pela consultora e que contou ainda com as participações de Rui Barros, managing director, technology lead da Accenture Portugal, e Dominique Pouliquene, CEO da Cintoo.

Mas os progressos não se ficam apenas pelas vacinas, com ajuda da computação quântica, abre-se a porta também à possibilidade de surgirem novos medicamentos e materiais científicos.

Science Technology é a tecnologia do futuro. É uma ciência que está a ser alimentada pelo progresso da tecnologia e um bom exemplo disso foi a criação de vacinas [para o Covid-19] em menos de 18 meses, algo que nunca antes tinha sido visto.

Marc Carrel-Billiard

Global innovation lead da Accenture

Já num futuro não muito distante, com o uso da tecnologia cloud e o metaverso, as pessoas podem vir a ter as suas informações clínicas numa cloud, permitindo que sejam feitos diagnósticos médicos através do metaverso, explicou Marc Carrel-Billiard.

Gémeos digitais: A distância deixa ser um problema

Na conferência esteve também Dominique Pouliquene, o CEO da Cintoo, uma empresa financiada pela Accenture e que oferece uma tecnologia denominada de Gémeos Digitais. Esta tecnologia consiste em transpor uma localização existente para o digital através de um scanner 3D, tornando-se assim uma cópia gémea do mundo real.

De acordo com o CEO, os Gémeos Digitais podem ser usados para simulações, monitorizações remotas e até mesmo manutenções de sistemas, ou seja, as empresas que tenham acesso a esta tecnologia poderão controlar as suas infraestruturas mesmo que estejam a centenas de quilómetros de distância.

Empresas como a Tesla, GM ou até mesmo a BP já utilizam esta tecnologia, acrescentou Marc Carrel-Billiard.

Satélites podem ser a solução para o planeta

Além da Science Technology ou dos Gémeos Digitais, a conferência terminou com um dos temas mais abordados do momento: o espaço.

Segundo a Accenture, o objetivo passa por encontrar uma solução em que as satélites possam ser usadas para ajudar o nosso planeta, em que, por exemplo, sejam possíveis sistemas em tempo-real de monitorização da desflorestação ou os níveis de poluição existentes na Terra.

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