Mudança de ministérios para CGD arranca no 1.º trimestre de 2023

  • Lusa
  • 4 Novembro 2022

No primeiro trimestre do próximo ano será iniciado um processo "gradual", que "permita ir concentrando não apenas áreas governativas, mas também reorganizando um conjunto de serviços", disse ministra.

O processo de mudança de alguns ministérios para o edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, vai arrancar no primeiro trimestre de 2023 e será gradual ao longo da legislatura, disse esta sexta-feira a ministra da Presidência.

“Ao longo do primeiro trimestre do próximo ano iniciaremos um processo que será gradual ao longo da legislatura e que permita ir concentrando não apenas áreas governativas, mas também reorganizando um conjunto de serviços“, disse Mariana Vieira da Silva, em resposta aos deputados numa audição no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).

Segundo a ministra, o objetivo é “ganhar em trabalho transversal, partilha de competências e de conhecimento e diminuição de alguns custos com a duplicação de estruturas”. Mariana Vieira da Silva indicou que “nem todas as áreas governativas irão para esse novo edifício” e referiu que assim que houver “um calendário mais rigoroso” sobre este processo, o Governo fará uma apresentação, na medida em que a matéria “exige um escrutínio e debate público alargado”.

Em maio, o presidente da CGD, Paulo Macedo, indicou ter 3.200 metros quadrados cedidos a serviços do Governo avançando que podia ceder até 30 mil metros quadrados até 2023. Segundo Paulo Macedo, os 90 mil metros quadrados que a CGD tem no edifício-sede em Lisboa não se justificam para os seus serviços centrais pelo que poderá ser cedido mais espaço “de acordo com os interesses do Governo e da Caixa”.

A velocidade a que vão ser ocupados, se vão ser ocupados na íntegra, etc, depende de quem vai ocupar”, afirmou em resposta a questões dos jornalistas na apresentação dos lucros da CGD do primeiro trimestre (146 milhões de euros, mais 80,5% do que no mesmo trimestre de 2021). Paulo Macedo não quis, contudo, adiantar a renda que a CGD cobrará ao Governo pela cedência destes espaços.

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