Tripulantes prontos para serviços mínimos na greve da TAP
Greve dos trabalhadores de pessoal de voo da TAP decorre nos dias 8 e 9 de dezembro durante 24 horas.
Os tripulantes abrem a porta a serviços mínimos na greve de 8 e 9 de dezembro na TAP. A informação consta do pré-aviso do Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), publicado nesta terça-feira na imprensa nacional.
A direção do SNPVAC admite apenas serviços mínimos para quatro situações:
- dos voos de regresso diretamente para o território nacional para as bases de Lisboa e Porto;
- de todos os voos impostos por situações críticas relativas à segurança de pessoas e bens, incluindo voos-ambulância e de emergência, movimentos de emergência entendidos como situações declaradas em voo, designadamente por razões de natureza técnica, meteorológica e outras que pela sua natureza tornem absolutamente inadiável a assistência ao voo ou à sua realização;
- de todos os voos militares;
- de todos os voos de Estado, nacional ou estrangeiro
Entende a direção do SNPVAC que não se justifica a realização de serviços mínimos para as ligações entre o Continente e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira porque nos dias da greve “existem outras operadoras (SATA/easyJet/Ryanair) que asseguram” esta ligação.
A 3 de novembro, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovou, por larga maioria, um pré-aviso de greve na TAP para os dias 8 e 9 de dezembro, tal como o ECO tinha avançado anteriormente. A companhia aérea do Estado dá como certa esta paralisação, tendo aconselhado os passageiros a alterarem os voos marcados para esses dias. Em comunicado enviado na segunda-feira, a transportadora diz que, “apesar de todos os esforços”, “não foi possível chegar a um acordo” com o sindicato.
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