Ministério das Finanças vai ganhar um novo secretário de Estado
Medina vai ter quatro secretários de Estado, tal como João Leão tinha. Finanças e Tesouro passam a ser geridos por dois secretários de Estado diferentes. João Nuno Mendes fica com as Finanças.
O Ministério das Finanças vai ganhar um novo secretário de Estado, confirmou o ECO junto de várias fontes. A ideia é regressar ao modelo que existia no anterior Governo. João Nuno Mendes vai manter-se apenas como secretário de Estado das Finanças, sabe o ECO.
Os dossiers das Finanças e do Tesouro vão passar a ser geridos por dois secretários de Estado diferentes. Neste Executivo João Nuno Mendes acumulava ambos, mas com a mini-remodelação que António Costa está a preparar vai ficar apenas com as Finanças, estando prevista a entrada de um novo elemento para o Tesouro.
Ou seja, Fernando Medina vai ter quatro secretários de Estado, tal como João Leão tinha: António Mendonça Mendes nos Assuntos Fiscais – que está de saída para assumir o cargo de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, como avançou o ECO –, Cláudia Joaquim no Orçamento, cargo agora desempenhado por Sofia Batalha (tendo Cláudia Joaquim passado para a presidência da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C)), João Nuno Mendes nas Finanças e Miguel Cruz no Tesouro (agora é presidente da IP).
Estas são algumas das mexidas que o Executivo vai sofrer depois da saída, há duas semanas, do secretário de Estado Adjunto, Miguel Alves, constituído arguido em casos relativos às suas anteriores funções enquanto presidente da Câmara de Caminha. António Costa terá dados indicações aos titulares das várias pastas que, se alguém desejasse fazer mudanças, agora era o momento já que o próprio primeiro-ministro teria de nomear um novo secretário de Estado adjunto, apurou o ECO.
A deixa já foi aproveitada pelo ministro da Economia que demitiu dois dos seus três secretários de Estado, por divergências nomeadamente quanto à política fiscal a seguir para as empresas. João Neves colocou o cargo à disposição de António Costa Silva depois de ter dito, em declarações ao ECO, que a opção de baixar o IRC de forma transversal, como sugeriu o ministro da Economia, era um erro. Mas como estavam a decorrer as negociações do Orçamento do Estado para 2023, a questão ficou arrumada até esta terça-feira. O secretário de Estado foi chamado esta manhã e foi-lhe comunicada a demissão.
Já Rita Marques sai pelas mesmas razões, mas a demissão ainda aguarda o seu regresso a Portugal. A ainda secretária de Estado do Turismo está em Riade, na 22ª edição da WTTC Global Summit.
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