Spinoff da Universidade do Minho “cozinha” investimento de dez milhões da BlueCrow

Biotecnológica SilicoLife, liderada por Simão Soares e sediada em Braga, atrai financiamento da BlueCrow para desenvolver a produção de ingredientes para suplementos alimentares. Está a recrutar.

Fundada em 2010 por um grupo de recém-licenciados em Bioinformática e professores de Informática e Engenharia Biológica da Universidade do Minho, a SilicoLife acaba de garantir um investimento de cerca de dez milhões de euros para financiar o desenvolvimento de uma linha de tecnologias de produção de ingredientes para a indústria dos suplementos alimentares.

A primeira tranche deste investimento, no valor de 4,9 milhões de euros, recolhido junto da sociedade de capital de risco lisboeta BlueCrow, já entrou nos cofres desta startup de biotecnologia sediada em Braga — tem ainda os laboratórios de investigação situados no campus de Gualtar da academia minhota — e que trabalha apenas com clientes nos mercados internacionais.

Simão Soares, CEO da SilicoLife, sublinha que este investimento da capital de risco cofundada por António Mello Campello e Bernardo Empis Meira “combina a reconhecida competência em I&D da SilicoLife com a capacidade financeira dos fundos geridos pela BlueCrow, para dimensionar uma empresa baseada no conhecimento”. E para responder a esta nova etapa, anuncia em comunicado, vai abrir vagas de emprego nas áreas de engenharia de software, biologia molecular e engenharia de estirpes, ou desenvolvimento de negócio.

Combinando Inteligência Artificial e Engenharia Biológica, a SilicoLife tem apostado no desenho de microrganismos industriais para produzir ingredientes e suplementos de forma rentável e sustentável. A empresa nortenha explica que estes microrganismos otimizados são utilizados em processos de fermentação, da mesma forma que se produz cerveja ou insulina 100% humana (produzida por microrganismos em biorreatores).

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