Maquinistas da CP em greve a 4 e 5 de janeiro. Serviços mínimos cobrem 30% das viagens

Maquinistas exigem aumentos salariais, cumprimento do acordo de empresa e protocolo de acompanhamento psicológico em caso de colhidas e acidentes.

Há nova greve na CP na próxima semana. A 4 e 5 de janeiro, os maquinistas da empresa pública ferroviária vão estar parados durante 24 horas em cada dia. Os serviços mínimos vão cobrir apenas 30% das viagens programadas para a próxima quarta e quinta-feira. Além disso, haverá uma paralisação às horas extraordinárias e em dia de descanso de 3 a 8 de janeiro.

A greve foi convocada pelo sindicato dos maquinistas, SMAQ. Estes trabalhadores exigem aumentos salariais que cubram a inflação registada em 2022, o cumprimento do acordo de empresa assinado neste ano com a CP e ainda a “implementação de um efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes”.

Os serviços mínimos vão cobrir apenas 30% das viagens programadas para os dias 4 e 5 de janeiro, segundo o decreto do Conselho Económico e Social. No entanto, também haverá viagens de comboio que serão canceladas nos dias 3 e 6 de janeiro, segundo informação a que o ECO teve acesso.

Nos próximos dias, a CP irá comunicar na sua página quais serão os comboios que serão cobertos pelos serviços mínimos, assim como os passos a efetuar pelos passageiros que já compraram bilhetes em comboios com reserva obrigatória de lugar e que poderão pedir a devolução ou a revalidação sem custos.

Com esta paralisação, a CP estará debaixo de uma greve de 24 horas pela terceira semana consecutiva. Nos dias 23 e 26 de dezembro, houve uma paralisação convocada por um conjunto de oito sindicatos ferroviários, que exigiram o pagamento de um prémio financeiro para compensar os efeitos da inflação no ano de 2022.

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