Glovo despede 250 trabalhadores mas garante não afetar atividade em Portugal
“Em Portugal, não teremos nenhum impacto e não prevemos qualquer disrupção nas nossas operações”, refere a empresa. Decisão tem impacto principalmente na sede, em Barcelona.
A empresa de entregas ao domicílio Glovo anunciou esta segunda-feira o despedimento de 250 trabalhadores, cerca de 6,5% da sua mão-de-obra, numa decisão que a direção diz ser “necessária” e que não impacta a atividade em Portugal.
Numa mensagem enviada aos trabalhadores e citada pela Efe, o presidente do Conselho de Administração da Glovo, Oscar Pierre, diz que estes cortes “não estavam nos planos há seis meses” e que são inevitáveis para uma boa evolução da empresa.
“Tentámos evitar os despedimentos a todo o custo, avaliando vários cenários, reduzindo os custos e melhorando a eficiência económica nos últimos nove meses para abrir o caminho para o futuro”, disse o líder da empresa que pertence ao grupo alemão Delivery Hero. Para já, os despedimentos não afetam trabalhadores nem impactam a atividade em Portugal.
“Em Portugal, não teremos nenhum impacto e não prevemos qualquer disrupção nas nossas operações”, refere a empresa numa nota enviada à Lusa, em que acrescenta que o seu compromisso se mantém “inalterado”. O comunicado da Glovo acrescenta que a decisão tem impacto maioritário na sede da empresa, em Barcelona.
“Esta decisão tem impacto principalmente na nossa sede em Barcelona, em áreas de apoio ao negócio, recrutamento e dados. Apenas alguns mercados locais serão impactados por esta decisão, com reduções limitadas a um dígito”, reitera a nota, que sublinha que “nenhum estafeta, picker ou colaborador de frente de linha será afetado”. A Glovo garante ainda que os trabalhadores afetados já foram informados.
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