Portugal acolheu apenas 895 refugiados ucranianos em dezembro

A Polónia foi o que concedeu o número mais elevado de autorizações de residência com 31.860, seguida da Alemanha (25.110), Roménia (11.260) e França (6.070).

Portugal concedeu proteção temporária, com a atribuição automática de autorização de residência, a 895 cidadãos ucranianos, uma redução de 7,2% face aos 965 concedidos no mês anterior. Este valor contrasta com os 23.930 refugiados acolhidos em março do ano passado, logo depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, revelam os dados do Eurostat publicados esta quinta-feira.

Entre os vários países da União Europeia, a Polónia foi o que concedeu o número mais elevado de autorizações de residência com 31.860, seguida da Alemanha (25.110), Roménia (11.260) e França (6.070).

Face a novembro, o número de refugiados acolhidos desceu em 21 dos 26 Estados-membros com dados disponíveis. Sendo que as maiores quedas foram também entre os países que acolhem desde sempre o maior número de ucranianos: Alemanha (-11.275), Polónia (-8.510) e Itália (-4.675). No extremo oposto, os maiores aumentos registaram-se na Dinamarca (+640), Roménia (+515) e Irlanda (+440).

A ofensiva militar causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Há cerca de 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

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