Inflação abranda para 8,6% na Zona Euro em janeiro. Portugal em linha
A componente que mais pesou na taxa de inflação anual da área do euro foi a alimentação, álcool e tabaco.
A inflação abrandou para 8,6% na Zona Euro e 10% na União Europeia em janeiro, segundo revela o Eurostat esta quinta-feira. Portugal registou uma taxa de 8,6%, ficando em linha com os países da área do euro mas abaixo da média comunitária.
A taxa de inflação anual da área do euro recuou de 9,2% em dezembro para 8,6% em janeiro de 2023, sendo que um ano antes, a taxa foi de 5,1%. Já a inflação anual da União Europeia passou de 10,4% em dezembro para 10% no primeiro mês do ano. Em janeiro de 2022, a taxa do bloco comunitário era de 5,6%.
Com a queda dos preços da energia, esta já não é a componente que pesa mais na inflação. O contributo mais elevado para a taxa de inflação anual da área do euro veio da alimentação, álcool e tabaco (+2,94 pontos percentuais [pp]), seguindo-se a energia (+2,17 pp), os serviços (+1,80 pp) e os bens industriais não energéticos (+1,73 pp).
Olhando para os Estados-membros, as taxas anuais mais baixas registaram-se no Luxemburgo (5,8%), Espanha (5,9%), Chipre e Malta (ambos 6,8%). Já os países com as maiores subidas de preços são a Hungria (26,2%), Letónia (21,4%) e República Checa (19,1%).
Portugal está entre as médias da Zona Euro e da UE, com 8,6%. Esta taxa representa uma desaceleração face à inflação registada em dezembro do ano passado, que foi de 9,8%.
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