Sindicatos dos professores admitem “pequenos avanços”, mas reunião volta a acabar sem acordo

Os sindicatos dos professores admitem que houve "pequenos avanços" nas negociações com o Ministério da Educação, mas ainda consideram que são insuficientes para haver acordo.

Os sindicatos dos professores admitem que houve “pequenos avanços” nas negociações com o Ministério da Educação, mas ainda consideram que são insuficientes para haver acordo. Fenprof disse que Governo “ficou de enviar documento final” até 1 de março.

Do que interpretei nenhum sindicato vai chegar a acordo com Ministério da Educação”, disse o coordenador do Stop, à saída da sexta ronda negocial sobre novo modelo de recrutamento e colocação de professores.

O ministro disse no final que estaria disposto a discutir outros assuntos”, nomeadamente “a burocracia, a questão das quotas e, eventualmente, até a questão do descongelamento” das carreiras, de modo a ver se em alguns setores da classe poderia ou não ser mais compensatório“, mas “tendo sempre em consideração outros setores da Função Pública”, acrescentou.

Por outro lado, o secretário-geral da Fenprof disse que “houve avanços” face às propostas iniciais, mas que não representam uma grande diferença face ao que acontece atualmente, dando como exemplo o facto de o Governo ter mostrado abertura para baixar de 12 para 8 horas o limite para o qual se considera que um professor tem “insuficiência de horário e pode ser forçado a dar aulas em escolas diferentes, mas que “atualmente são seis”. “Avança enquanto a proposta inicial, mas recua face a atual”, diz.

Sobre a recuperação dos seis anos e cerca de seis meses que ainda estão congelados, Mário Nogueira diz que “não houve absolutamente nada” e que o ministro João Costa “se limitou a fazer um comentário em relação a proposta do Presidente da República”.

O coordenador nacional do Stop lamenta ainda que não tenha havido “uma única palavra” sobre os salários dos não docentes e que o ministro tenha voltado a referir que a questão da equidade nas carreiras dos docentes da “Madeira e Açores são questões diferentes”.

Já o líder da Fenprof assinala que alguns pontos “vão ser corrigidos”, pelo que a estrutura sindical pediu ao Ministério para enviar uma “versão final até 1 de março”. “Se ficar como está vamos pedir uma reunião suplementar“, garantiu.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h22)

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