Centro Europeu retira subvariantes da Ómicron da lista de preocupação

  • Lusa
  • 3 Março 2023

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças justifica com a decisão por estas sublinhagens já não estarem em circulação na União Europeia.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças retirou esta sexta-feira as subvariantes BA.2, BA.4 e BA.5 da variante Ómicron da lista de variantes de preocupação do coronavírus que causa a covid-19. Em comunicado, o ECDC (sigla em inglês) justifica com o facto de estas sublinhagens já não estarem em circulação na União Europeia (UE), acrescentando que “continuará a categorizar e a reportar sublinhagens específicas” do coronavírus SARS-CoV-2 “em circulação que sejam relevantes para a situação epidemiológica”.

As subvariantes BA.2, BA.4 e BA.5 “circularam consistentemente” na UE até ao fim de 2022, segundo o ECDC, assinalando que “a ausência de variantes do SARS-CoV-2 de preocupação reflete a situação epidemiológica estável na União Europeia”. Contudo, tal “não sinaliza o fim da ameaça representada pelo SARS-CoV-2 e possíveis variantes futuras que possam surgir”, adverte a agência de saúde pública da UE.

Atualmente, de acordo com o ECDC, co-circulam na UE variantes descendentes da BA.2 e BA.5, consideradas de interesse (BQ.1, BA.2.75, XBB e XBB.1.5) ou sob monitorização (BF.7, BA.2.3.20, CH.1.1 e BN.1). O ECDC inclui ainda na lista de variantes sob monitorização a XBC (que combina sequências da variante Delta e da subvariante BA.2 da Ómicron) e a XAY (que combina sequências da sublinhagem AY.45 da Delta e da BA.2).

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças recomenda às autoridades de saúde pública europeias manterem-se vigilantes, reforçando os sistemas de monitorização e a capacidade de sequenciamento genético de vírus respiratórios como o SARS-CoV-2. A vacinação é aconselhada como a principal medida de proteção contra os efeitos graves da covid-19 e gripe.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, detetado há três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras. Ao contrário do ECDC, a Organização Mundial da Saúde – que classificou a covid-19 como uma pandemia em 11 de março de 2020 e uma emergência de saúde pública internacional em 30 de janeiro de 2020 – continua a considerar a Ómicron, identificada em finais de 2021, como variante de preocupação, incluindo as subvariantes BA.1, BA.2, BA.3, BA.4 e BA.5 e as formas recombinantes da BA.1 e da BA.2, como a XE.

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