Um terço dos assentos nos parlamentos da UE são ocupados por mulheres

Portugal pontua ligeiramente melhor em termos de igualdade de género no Parlamento, com uma representação feminina na ordem dos 36%. 

Em julho de 2022 as mulheres detinham 32,7% do total de lugares nos parlamentos nacionais em toda a União Europeia. Portugal pontua ligeiramente melhor em termos de igualdade de género no Parlamento, com uma representação feminina na ordem dos 36%. Em termos mundiais, a média mundial recua para os 26,4%. Mas é no Ruanda, Cuba e Nicarágua que as mulheres estão em maioria nos parlamentos, revela o Eurostat, a propósito do Dia da Internacional Mulher.

Em Portugal, a Assembleia da República tem um total de 230 membros, entre eles 83 são mulheres (36,09%). A deputada do Chega Rita Matias, com 24 anos, é o membro mais jovem do Parlamento. Contudo, a média de idades dos deputados ronda os 49 anos, segundo os dados do IPU Parline.

 

O país está alguns pontos percentuais acima da média apurada no total de parlamentos da União Europeia, que se situa nos 32,7%. O pódio é composto pelos países nórdicos, com a Suécia a ocupar o primeiro lugar (46,42%), seguida da Noruega (46,15%) e da Finlândia (45,5%).

A nível global, os assentos no Parlamento não estão tão bem distribuídos. Apenas 26,4% são atribuídos a mulheres. E as discrepâncias são acentuadas. No Ruanda, em Cuba e em Nicarágua, existem mais mulheres do que homens no Parlamento, representando 61,3%, 53,4% e 51,7%, respetivamente, do número total de membros.

Com percentagens mais igualitárias estão, por sua vez, os parlamentos do México e dos Emirados Árabes Unidos.

No extremo do gráfico está a Papua Nova Guiné (Oceânia), o Vanuatu (Oceânia) e o Iémen (Ásia), onde nem sequer há mulheres entre os membros do Parlamento. Também em Oman e Kuwait, ambos na Ásia, as mulheres não ocupam nem 5% dos assentos.

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