Lucros da mutualista Montepio aumentaram 12,7% em 2022

Grupo tem "as questões de presente e de futuro bem identificadas, um sistema de governance simplificado, um alinhamento pleno entre as empresas e um bom clima social”, assegura Virgílio Lima.

O Montepio Geral – Associação Mutualista (MGAM) registou resultados líquidos de 50,2 milhões de euros em 2022, um crescimento de 12,7% face ao ano anterior. As contas foram aprovadas pela Assembleia de Representantes com 82,7% de votos a favor.

A associação liderada por Virgílio Lima destaca o contributo do aumento das receitas associativas (+24,8%) e do crescimento de 25,3% do valor médio por subscrição de modalidades associativas, para o montante de 907 euros. A redução de 8,9% das despesas operacionais contribuiu para um resultado operacional de 63,6 milhões de euros, 61% acima de a 2021.

“A margem associativa fixou-se em 85,8 milhões de euros e o número de associados consolidou a tendência de crescimento do ano anterior, situando-se nos 606.483. O rácio de liquidez manteve-se estável, passando de 11,0% para 11,1% e o ativo líquido atingiu 3.756,7 milhões de euros no final de 2022, mais 1,1% face a 2021”, destaca a mutualista, que tem como maior ativo o banco Montepio.

Em comunicado enviado às redações, o presidente do MGAM sublinha que “o grupo está no caminho certo, com as questões de presente e de futuro bem identificadas, um sistema de governance simplificado, um alinhamento pleno entre as empresas e um bom clima social”.

Com a ‘casa’ ainda mais arrumada o Grupo Montepio está a responder de modo alinhado com os planos estratégicos, com todas as empresas a apresentarem resultados positivos.

Virgílio Lima

Presidente do Montepio Geral - Associação Mutualista

Virgílio Lima, que foi eleito para o cargo em dezembro de 2021, reclama ainda que, “com a ‘casa’ ainda mais arrumada o Grupo Montepio está a responder de modo alinhado com os planos estratégicos, com todas as empresas a apresentarem resultados positivos”.

No final de fevereiro, o responsável disse ao ECO que a maior mutualista portuguesa pretende voltar a receber dividendos do banco, depois de aprovar a redução de capital na instituição financeira. Uma operação que, assegura, não vai ter impacto nas poupanças de mais de dois mil milhões de euros dos seus 600 mil associados. A redução de capital “teve lugar porque o Banco Montepio entrou num ciclo consistente de resultados positivos”, explicou na altura.

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