Taxa de desemprego na OCDE em mínimo histórico dos últimos 22 anos

Em 70% dos países da OCDE a taxa de desemprego manteve-se estável ou baixou em fevereiro, contando-se já sete países com taxas muito próximas do seu mínimo histórico. Não é o caso de Portugal.

As economias dos 38 países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) continuam mostrar uma grande capacidade para gerarem emprego.

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pela OCDE, em fevereiro, a taxa de desemprego média na OCDE alcançou os 4,8%, o valor mais baixo desde pelo menos 2001 (limite da série disponível). O mesmo sucedeu na Zona Euro, com a taxa de desemprego a atingir o valor mais baixo dos últimos 22 anos (6,6%).

Portugal, que de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística registou uma taxa de desemprego de 6,8% em fevereiro, é atualmente o quinto país da Zona Euro com a taxa de desemprego mais elevada. Apenas é superado por Espanha (12,8%), Grécia (11,4%), Itália (8%) e França (7%).

No entanto, Portugal é o terceiro país do espaço da moeda única com o maior distanciamento face à sua taxa mínima histórica que, no caso de Portugal, foi atingido em janeiro de 2001 quando a taxa de desemprego ficou nos 5%.

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A OCDE revela ainda dados anuais sobre o mercado de trabalho anuais referentes a 2022 notando, por exemplo, que a taxa de emprego nos países da OCDE e da Zona Euro voltou a subir para 69,6% em ambos os grupos no quarto trimestre do ano, um registo histórico desde o início desta série em 2005.

A organização revela ainda que, em 2022, o número de homens e mulheres empregados aumentou em todos os grupos etários e “atingiu o seu nível recorde tanto para os trabalhadores de como idades entre os 25 e os 54 anos, como para os mais velhos (com idades entre os 55 e os 64 anos). “Apesar de um aumento recente, o número de homens e mulheres jovens com emprego em 2022 manteve-se abaixo do seu pico de 2007“, refere a OCDE.

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