Gestão da TAP e Governo “são coisas separadas, ponto”. Garantia é do novo CEO

Luís Rodrigues prometer olhar "com carinho" para as exigências dos sindicatos sobre o fim dos cortes salariais na empresa. Irá recebê-los logo que haja oportunidade.

O novo presidente executivo da TAP quer uma separação clara entre a gestão da companhia aérea e o Governo. “É natural que assim seja. É assim que os estatutos determinam”, defendeu nas primeiras declarações como líder da transportadora.

A TAP faz a gestão da companhia, o Governo faz a gestão do que tiver de fazer. As duas coisas são separadas, ponto“, afirmou o gestor, que assume esta sexta-feira a liderança executiva e a presidência do conselho de administração da TAP. “É natural que assim seja. É assim que os estatutos determinam, não há outra forma de fazer as coisas”, acrescentou.

Luís Rodrigues, novo novo presidente executivo da TAP

A ingerência do Governo na companhia aérea tem sido um dos temas da comissão parlamentar de inquérito à transportadora aérea. O anterior presidente do conselho de administração afirmou na audição realizada esta semana que o Ministério das Infraestruturas exercia um controlo excessivo, imiscuindo-se no que considerou ser atos “corriqueiros” de gestão.

Luís Rodrigues prometeu ainda dar atenção às exigências dos sindicatos sobre o fim dos cortes salariais previstos no plano de reestruturação. “Não conheço o dossiê. Tenho de olhar para aquilo com carinho, com detalhe, e falar com toda a gente, com os sindicatos em particular. E depois decidiremos em conjunto. Uma coisa é certa: estamos todos do mesmo lado”, afirmou em declarações transmitidas pela CNN Portugal.

Eu não sou um jogador de futebol, nem uma estrela de cinema. Sou um tipo que está aqui a trabalhar e que tem de resolver os problemas dos passageiros e dos trabalhadores.

Luís Rodrigues

Novo CEO da TAP

O novo CEO disse ainda que falará com os representantes dos trabalhadores “logo na primeira oportunidade” e que nessa altura abordará “todos os temas sem tabus”.

O antigo presidente executivo da SATA e sucessor de Christine Ourimères-Widener deu a entender que prefere ficar longe dos holofotes e concentrar-se nas suas funções. “Eu não sou um jogador de futebol, nem uma estrela de cinema. Sou um tipo que está aqui a trabalhar e que tem de resolver os problemas dos passageiros e dos trabalhadores”.

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