Há mais oito opções para o novo aeroporto. Ota, Rio Frio e Sintra entram na lista
A Comissão Técnica Independente acrescentou mais oito opções para o novo aeroporto. Há agora 17 possibilidades diferentes, incluindo Ota, Rio Frio, Sintra ou Évora.
A Comissão Técnica Independente (CTI) acrescentou mais oito opções para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa, na sequência da consulta aberta aos cidadãos no início de março. A lista, que passa a incluir Ota, Rio Frio ou Sintra, será em breve encurtada. As “finalistas” serão conhecidas na quinta-feira.
Começaram por ser cinco, cresceram para sete, depois nove e agora saltam para 17. A lista de opções estratégicas para reforçar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa passou a incluir também Ota, Rio Frio ou Poceirão, que já foram consideradas no passado, e ainda Apostiça, Évora, Sintra, Tancos e Pegões.
O novo incremento resulta das propostas que foram deixadas através do site Aeroparticipa.pt, criado pela comissão técnica responsável pela Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para auscultar os cidadãos. “Recebemos mais de 700 propostas, das quais retivemos oito, que foram as que tinham informação para podermos considerar”, afirmou Rosário Partidário, que preside à comissão, em declarações ao ECO.
A lista provisória vai ser encurtada. A CTI organiza na quinta-feira uma conferência no auditório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) onde vai dar a conhecer os critérios de viabilidade técnico-científicos adotados, bem como as opções “finalistas” com base na aplicação desses critérios.
A “corrida” à futura localização do aeroporto começou com cinco opções avançadas pelo Governo no lançamento da nova AAE. Foram elas a manutenção da Portela em conjugação com o Montijo, nas versões como aeroporto principal ou secundário, uma nova infraestrutura no Campo de Tiro de Alcochete, Santarém e Portela mais Santarém.
A CTI acrescentou no final de janeiro o aeroporto de Beja e Portela+Alverca, depois de os projetos lhe terem sido apresentados. A 8 de abril foi adicionada a Base Aérea de Monte Real e, por iniciativa da comissão técnica, Alcochete+Portela.
Rosário Partidário faz um balanço positivo do processo de auscultação dos cidadãos. “No final do ano vamos chegar a uma solução que já tinha sido abordada ou até uma nova, o certo é que vai acontecer algo que não aconteceu até agora que é ter um processo participativo. No total recebemos à volta de 27 mil contribuições”, revelou.
“Não só as pessoas se manifestaram como acrescentaram sugestões e levantaram questões. Permite-nos ter a perceção sobre o que as pessoas pensam” sobre as localizações, refere a coordenadora-geral da CTI. “Temos recebido muitas manifestações de apoio por termos um processo tão aberto e transparente”, sublinha.
Na conferência de quinta-feira serão ainda apresentados os resultados das reflexões estratégicas realizadas em mesas temáticas com diversos especialistas, das reuniões com entidades públicas e privadas e da participação pública na nossa página Aeroparticipa.pt.
Nos próximos meses a CTI vai avaliar as opções finais à luz das dimensões aeroportuária, operacional, de acessibilidades, financeira, económica, social, jurídica, ambiental e o prazo de execução. O relatório final terá de ser entregue ao ministro das Infraestruturas até 31 de dezembro.
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