Economia já pagou 630 milhões do PRR a beneficiários finais
"Temos 15 agendas, cujos termos de aceitação já foram assinados e esperamos, a breve trecho, ter 44 das 53 agendas em velocidade de cruzeiro", disse António Costa Silva.
O ministro da Economia revelou que já foram pagos 630 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos 4,1 mil milhões de euros que tem sobre sob gestão. No Parlamento, António Costa e Silva revelou que ainda há nove agendas mobilizadoras em negociação com Bruxelas.
“Estamos a trabalhar para acelerar a execução do PRR em tudo o que concerne o Ministério da Economia”, disse António Costa Silva aos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. “Dos 4.100 milhões de euros que temos sob gestão já executámos, pagámos 630 milhões de euros, cerca de 15% acima da média geral do PRR”, precisou. Vamos “continuar a desenvolver esforços para ter no terreno as respostas às empresas”, acrescentou o responsável.
De acordo com os dados publicado semanalmente pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, a 3 de maio os pagamentos aos beneficiários finais ascendiam a 1,79 mil milhões de euros, ou seja, uma taxa de execução de 11%.
Costa Silva fez ainda um ponto de situação das agendas mobilizadoras, revelando que “29 já estão no terreno e a ser executadas”. “Temos 15 agendas, cujos termos de aceitação já foram assinados e esperamos, a breve trecho, ter 44 das 53 agendas em velocidade de cruzeiro, acrescentou, precisando que já foram pagos 300 milhões de euros em adiantamento às agendas mobilizadoras.
Quanto às nove agendas restantes, o ministro da Economia diz que “têm ainda questões” porque “mudaram de alcance inicial da proposta por intervenções e interações com a Comissão Europeia”. “Esperamos resolver em breve”, completou o responsável.
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