Exclusivo Hôma aumenta salário de entrada em 13,5%. Quer recrutar 150 pessoas até final do ano

Mais de 350 trabalhadores são abrangidos pela atualização salarial. A retalhista prepara ainda a implementação de flexibilidade horária para os colaboradores do backoffice.

A hôma decidiu aumentar em 13,5% o salário de entrada dos seus colaboradores, fixando o ordenado mínimo praticado na companhia nos 12.760 euros brutos por ano, ou seja, cerca de 911 euros mensais. Com novas aberturas de lojas previstas, a cadeia de retalho planeia este ano reforçar a equipa e contratar cerca de 150 novos colaboradores, avança Inês Caldas, people & culture director da hôma, ao ECO Trabalho.

“Aumentamos em 13,5% o salário de entrada dos colaboradores, afastando-nos do Salário Mínimo Nacional (fixado este ano nos 760 euros). Os colaboradores hôma passam a receber, no mínimo, 12.760 euros por ano. A este valor acresce ainda um prémio anual e, para os colaboradores das lojas, prémios trimestrais e um prémio especial no Natal”, afirma a gestora de pessoas do antigo DeBorla.

A medida abrange mais de 350 pessoas, que representa cerca de 50% dos colaboradores da hôma. Questionada sobre o investimento feito pela empresa com esta decisão, a retalhista não deu resposta até ao momento da publicação.

Em matéria de compensação e benefícios, “vamos implementar a flexibilidade de horário para os colaboradores do backoffice”, adiantou Inês Caldas, sem detalhar, contudo, os detalhes do modelo em cima da mesa.

Aumentamos em 13,5% o salário de entrada dos colaboradores, afastando-nos do Salário Mínimo Nacional. Os colaboradores hôma passam a receber, no mínimo, 12.760 euros por ano. A este valor acresce ainda um prémio anual e, para os colaboradores das lojas, prémios trimestrais e um prémio especial no Natal.

Inês Caldas

People & culture director da hôma

Além disso, “os colaboradores passaram a ter 20% de desconto nas nossas lojas (…) e estabelecemos dezenas de parcerias com descontos em ginásios, farmácias, oficinas, restaurantes…”, salientou a people & culture da hôma.

Contratar 150 pessoas até final do ano

Ainda em 2023 está prevista a abertura de “mais três ou quatro lojas hôma em Portugal”, o que implica um novo reforço das equipas. Prevemos recrutar cerca de 150 novos colaboradores até ao final do ano”, adianta Inês Caldas. “Para além do reforço das lojas, a nossa estrutura central encontra-se também a crescer, e as principais vagas serão nas áreas de marketing, sistemas e tecnologias e recursos humanos”, detalha.

“Procuramos pessoas alinhadas com os nossos valores e apaixonadas pelo que fazem”, continua. E acrescenta: “Competências de colaboração, inovação, empatia, inteligência emocional, flexibilidade, agilidade, pensamento crítico, entre outras, serão críticas para os próximos tempos.”

Ao nível de crescimento do negócio, a retalhista espera continuar a expansão e apostar cada vez mais na experiência omnichanel, “com um e-commerce cada vez mais robusto”. Planos que exigem que “estejamos conscientes de que o talento das nossas equipas é o capital mais valioso que temos e que é nossa responsabilidade protegê-lo, desenvolvê-lo e criar condições para que evolua da melhor forma”.

Este ano, a empresa decidiu reforçar o plano de formação dos seus colaboradores, “tornando-o mais robusto e com diferentes formatos”. Simultaneamente, planeia implementar uma série de iniciativas para continuar a “atrair, desenvolver e fidelizar o talento de que precisamos, promovendo um maior bem-estar para as nossas pessoas e assegurando que a nossa cultura e valores são vividos por todos”.

Também no processo de integração de novos colaboradores, nomeadamente na formação, foram já feitas melhorias. “Implementámos o projeto ‘hôma boarding‘, um plano de integração construído à medida das nossas necessidades e alinhado com a cultura hôma. Este programa pretende potenciar a motivação e fidelização dos novos colaboradores, bem como otimizar o seu desempenho e produtividade. O ‘hôma boarding‘ permite uma formação inicial mais estruturada e eficaz”, explica a people & culture director do retalhista.

“Criámos várias ferramentas para apoiar esta formação como um Diário de Bordo com todos os conteúdos que devem ser abordados e com os momentos de interação social e de feedback que devem acontecer sempre que recebemos um novo colaborador. Preparámos todas as chefias de loja, criámos o ‘hôma friend‘, que apoia o novo colaborador e potencia a sua integração de forma informal. O programa foi construído com o envolvimento dos vários intervenientes de forma a facilitar o papel de quem já cá está e a criar a melhor experiência possível para quem se junta a nós”, conclui a responsável.

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