Teleperformance quer contratar mais 100 refugiados em três anos

No final de 2022, a empresa empregava mais de 2.300 refugiados em todo o mundo, dos quais mais de 1.900 refugiados venezuelanos nas suas operações na Colômbia. Em Portugal emprega 87.

A Teleperformance quer contratar mais de 100 refugiados em Portugal nos próximos três anos, no âmbito da iniciativa global da empresa, em parceria com a Tent Partnership for Refugees (Tent), uma rede global de empresas empenhadas em apoiar a integração económica dos refugiados. Esta semana assinala-se o Dia Mundial do Refugiado.

“Existem milhares de refugiados que anseiam trabalhar para conseguir autonomia financeira. No entanto, enfrentam bastantes desafios na procura de oportunidades de emprego. Ficamos muito felizes por podermos contribuir para melhorar a vida destas pessoas, através de um emprego digno e significativo, numa empresa que valoriza o seu talento”, justifica Pedro Gomes, CEO da Teleperformance Portugal, citado em comunicado.

No final do ano passado, a empresa de contact centers empregava mais de 2.300 refugiados em todo o mundo, dos quais mais de 1.900 refugiados venezuelanos nas suas operações na Colômbia. A empresa emprega ainda centenas de refugiados em toda a Europa, incluindo pessoas deslocadas da Ucrânia, Síria, Irão, Paquistão e Congo. Em Portugal, a companhia emprega 87 refugiados, 14 dos quais foram integrados em 2023, adianta fonte oficial da empresa ao Trabalho by ECO.

“Os refugiados enfrentam diversos obstáculos quando procuram emprego — desde o desconhecimento da língua à conciliação das responsabilidades profissionais e familiares no novo país. As empresas devem procurar estar mais atentas e esforçar-se para mitigar estas barreiras, ajudando estas pessoas a entrar no mercado de trabalho”, refere Patrícia Calvário, chief human resources officer da Teleperformance em Portugal, citada em comunicado.

No âmbito do seu programa Impact Sourcing, a companhia integra colaboradores excluídos do mercado de trabalho, incluindo refugiados e outras minorias marginalizadas, pessoas com deficiência, desempregados de longa duração, jovens sem diploma e pessoas que vivem na pobreza. No final do ano passado, cerca de 20% dos colaboradores eram de de grupos minoritários e comunidades desfavorecidas.

Em Portugal, a companhia “vai patrocinar um jantar para refugiados na próxima semana, em conjunto com o Lisbon Project, onde vai convidar cerca de 40 refugiados, a rede de apoio da Teleperformance e 40 pessoas da comunidade de refugiados em Lisboa”, revela fonte oficial ao Trabalho by ECO. “Pretendem homenagear e reforçar as ligações com esta comunidade, de forma a atingir o objetivo de recrutar 100 pessoas em três anos.”

(notícia atualizada dia 23 de junho com mais informação)

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