Dona do NorteShopping e do Colombo abre novo escritório na Maia para “trabalho do futuro”
Com 1.100 metros quadrados de área e capacidade para mais de uma centena de postos de trabalho, a Sonae Sierra tem um novo escritório na Maia, no campus Sonae.
Depois de reposicionar o negócio, com a entrada em novas áreas, a Sonae Sierra, a dona do NorteShopping e do Colombo, acaba agora de abrir um novo escritório na Maia, no campus Sonae, preparado para o “futuro do trabalho”.
“Os novos escritórios que a Sierra agora inaugura são um excelente exemplo daquilo que é a nossa visão para os espaços de trabalho do futuro, ou seja, daquilo que empresas de vanguarda precisam para dar resposta às ambições das suas pessoas e investidores. O projeto tem assinatura da Reify., a unidade de negócio da Sierra que se foca em criar e materializar espaços urbanos sustentáveis, inovadores e inspiradores, que os investidores procuram, e onde as pessoas se sentem confortáveis e estimuladas”, diz Inês Drummond Borges, chief transformation officer da Sonae Sierra, ao Trabalho by ECO.
“A arquitetura tem um impacto determinante na forma como agimos num determinado lugar, pelo que procuramos que os espaços que criamos modelem os comportamentos que desejamos ver nas pessoas que os utilizam. No projeto do nosso novo escritório no Porto, quisemos garantir que trabalhar aqui nos inspira a sermos ainda mais abertos, dinâmicos e colaborativos na forma como construímos em conjunto esta nova Sierra, visto que estamos num processo de transformação de negócio e organização”, reforça a gestora.
Com 1.100 metros quadrados de área e capacidade para mais de 100 postos de trabalho, o novo escritório da dona do NorteShopping e do Colombo apresenta um conceito assente numa praça central, o Café Central, “a zona de cafetaria do escritório, onde as pessoas se vão, naturalmente, cruzar e partilhar questões, conhecimento e experiência, para encontrarem, em conjunto, melhores soluções”, descreve Inês Drummond Borges.
“À volta deste lugar, criámos uma diversidade de espaços para desempenhar diferentes tipos de tarefas, individualmente ou em grupo, em interação presencial e digital. Estimular a criatividade e oferecer soluções adicionais para momentos de pausa são também componentes essenciais do conceito. Influenciam o bem-estar das pessoas e tornam mais interessante vir trabalhar aqui”, refere ainda.
Escritório responde a modelo híbrido
A empresa tem implementado um modelo híbrido de trabalho, para “todas as funções compatíveis”, a maioria. Inês Drummond Borges faz um balanço positivo.
“Até agora, tem entregado resultados interessantes, conferindo à experiência de trabalhar na Sierra uma flexibilidade muito valorizada pelas pessoas, sem prejuízo da eficiência. Combinar semanalmente dois ou três dias de trabalho remoto com dois ou três dias de trabalho no escritório (a quantidade de uns e de outros varia ligeiramente consoante as funções) tem sido uma solução equilibrada para facilitar o trabalho em equipa e a transferência de know-how e perspetivas entre diferentes perfis e gerações, e a conciliação das múltiplas ambições que temos na vida”, considera a chief transformation officer.
Procurámos criar um espaço que liberte o talento e a energia criativa que existe nas nossas pessoas, nas mais jovens e nas mais experientes. Queremos impor um ritmo de transformação da forma de fazer negócio que impulsione o novo ciclo de crescimento que ambicionamos e que está a tomar forma.
O novo escritório responde, assim, a este novo modelo de trabalho. “No convite permanente à conexão, ao cruzamento de pessoas, ideias, soluções, ou seja, no foco em colaboração, sem barreiras nem paredes. Isto sem prejuízo de garantir concentração e privacidade sempre que necessário”, diz a responsável. “Reflete também na medida em que oferece diversidade de locais, formatos, soluções e posições de trabalho e de pausa que possam inspirar perspetivas diferentes e mais criatividade. A informalidade é outra tónica permanente, muito importante na forma como a geração Z, que está agora a entrar no mercado, se projeta no trabalho”, continua.
“Procurámos criar um espaço que liberte o talento e a energia criativa que existe nas nossas pessoas, nas mais jovens e nas mais experientes. Queremos impor um ritmo de transformação da forma de fazer negócio que impulsione o novo ciclo de crescimento que ambicionamos e que está a tomar forma”, refere ainda.
A reformulação teve ainda preocupações com a sustentabilidade, tema no “ADN da empresa desde a sua fundação”.
A cobertura do edifício tem claraboias, aumentando a captação de luz natural e a sua distribuição para todos os espaços de trabalho, por exemplo, a iluminação é 100% LED de baixo consumo, com regulação automática em função da luminosidade e da presença e controlo por domótica; o sistema de climatização é regulável mediante sondas de temperatura, permitindo poupanças até 70% nos consumos de energia elétrica.
O espaço aposta ainda em materiais naturais, como madeira e plantas, combinando arte urbana com ofícios tradicionais, como o trabalho em burel, da autoria de artistas e oficinas nacionais. A empresa não revelou o valor de investimento nesta reconversão do espaço.
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