Avaliação bancária na habitação está a abrandar há cinco meses consecutivos

Taxa homóloga do valor mediano de avaliação bancária na habitação em Portugal foi de 7,89% em junho. Além de estar a cair há cinco meses, é também a mais baixa taxa homóloga desde março de 2021.

O mercado imobiliário residencial continua a abrandar. Apesar da avaliação bancária continuar a apresentar uma subida dos valores, esse aumento está a ser feito de forma cada vez menos pronunciada.

Em junho, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano da avaliação bancária na habitação foi 1.518 euros por metro quadrado, mais oito euros do que o observado no mês anterior. Trata-se de uma subida mensal de 0,53%, a mais baixa desde março deste ano.

No entanto, em termos homólogos, o abrandamento é mais acentuado: há cinco meses consecutivos, isto é, desde janeiro, que a taxa homóloga da avaliação bancária da habitação em Portugal está a baixar. Em junho, o valor mediano da avaliação bancária registou uma subida homóloga face ao mesmo mês do ano anterior de 7,89%, a mais baixa taxa desde março de 2021.

Segundo dados do INE, apenas as regiões do Centro e da Região Autónoma da Madeira não apresentaram uma taxa homóloga em junho inferior registada em maio. Na Madeira registou-se inclusive uma forte subida, com o valor mediano da avaliação bancária a registar uma taxa homóloga de 9,22%, mais do dobro do registado em maio, e a mais elevada taxa homóloga de 2023.

O INE destaca ainda que, segundo o Índice do valor mediano de avaliação bancária, “em junho de 2023, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 41,3%, 33,5% e 5,4%, respetivamente, superiores à mediana do país.”

No canto oposto estiveram as regiões do Alto Alentejo, Beira Baixa e Beiras e Serra da Estrela, que apresentaram os valores mais baixos em relação à mediana do país (-47,5%, -47,4% e -46,6% respetivamente).

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