Galamba acelera fornecimento de eletricidade a navios atracados no Porto de Lisboa

Ministro das Infraestruturas criou um grupo de trabalho para promover a concretização do projeto OPS - Onshore Power Supply do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, "no mais curto espaço de tempo".

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, quer acelerar o fornecimento de eletricidade a navios atracados no Porto de Lisboa, antecipando o prazo de 2026. Para isso, o governante decidiu criar um grupo de trabalho para promover a concretização do projeto de OPS – Onshore Power Supply, do Terminal de Cruzeiros de Lisboa “no mais curto espaço de tempo possível.”

“A APL [Administração do Porto de Lisboa], no sentido de atingir o objetivo de eliminar as emissões de CO(índice 2) até 2035, está a implementar o projeto de OPS – Onshore Power Supply envolvendo o Terminal de Cruzeiros de Lisboa, para fornecimento de energia elétrica a partir de terra aos navios atracados em cais, o qual se estima concluído em 2026, sendo orientação do ministro das Infraestruturas antecipar este prazo“, pode ler-se no despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República.

Este projeto vai permitir fornecer energia elétrica aos navios atracados, com uma ligação “rápida”, “simples” e “flexível” a uma fonte alternativa de energia renovável, evitando o recurso aos geradores a diesel ou gás natural dos navios e, consequentemente, eliminando as emissões de carbono e reduzindo o nível do ruído enquanto o navio está atracado.

Reduzir os impactos desta atividade exige, contudo, “uma colaboração estreita entre o Município de Lisboa e o seu Porto, visando soluções sustentáveis e mantendo um diálogo contínuo e efetivo entre todas as partes”, lê-se ainda no documento.

A portaria constitui um grupo de trabalho que terá como missão “promover e acelerar a concretização do projeto de OPS – Onshore PowerSupply do Terminal de Cruzeiros de Lisboa”. Este grupo será constituído por um representante do ministro das Infraestruturas, que coordenará dois representantes da Câmara Municipal de Lisboa, um representante da APL e um representante da E-REDES.

“Todas as entidades que integram o grupo de trabalho propõem e avaliam, no âmbito das respetivas competências, as melhores soluções técnicas que assegurem o cumprimento do objetivo estabelecido (…) no mais curto espaço de tempo possível”, prevê o diploma.

O apoio logístico e administrativo ao funcionamento do grupo de trabalho é assegurado pela Administração do Porto de Lisboa.

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