Securitas Direct quer chegar aos mil trabalhadores em três anos
Em setembro, empresa de segurança arranca nova campanha de recrutamento, para mais de 50 trabalhadores. Comerciais, vigilantes e reforços na área financeira são os perfis procurados.
Com o mercado de segurança a crescer em Portugal, a Securitas Direct está apostada em aumentar a equipa. Até ao final do ano quer aumentar o número de trabalhadores dos atuais cerca de 800, para até 850, tendo na mira atingir a meta dos mil colaboradores até 2025-2026. Em setembro, arranca uma nova campanha de recrutamento, para mais de 50 trabalhadores.
“O nosso objetivo é ultrapassar as 50 admissões neste mês de setembro, devido principalmente ao reforço da estrutura comercial que queremos fazer. Graças à nossa equipa de formação comercial e a uma estrutura de direção muito plana, conseguimos que praticamente qualquer candidato comunicativo e com vontade de desenvolver a sua carreira profissional dentro de uma multinacional seja adequado ao perfil que estamos a procurar”, afirma Alberte Campos Paz quando questionado sobre os perfis procurados pela empresa.
Perfis procurados
“Todas as candidaturas de pessoas com apetência pela área comercial”, em qualquer zona do país, são “bem-vindas” e, a “nível mais técnico”, a empresa também está à procura de “vigilantes com o cartão do MAI para a maior Central Recetora de Alarmes em Portugal, sediada em Algés-Oeiras”, detalha. A companhia procura ainda “vários estagiários para a nossa área financeira.”
O mercado dos alarmes não parou de crescer em nenhum momento e rapidamente recuperámos o número de funcionários pré-pandemia. Agora, é o momento de dar outro salto para a frente e começar a pensar na meta dos mil funcionários até 2025-2026.
No ano passado, a empresa fez 486 admissões e no primeiro semestre deste ano já foram mais de 300, cerca de 18% mais do que em relação a igual período do ano passado. “Tanto este ano, como o ano passado, têm sido intensos em termos de contratações, mas avizinha-se um futuro próximo ainda melhor”, reconhece o DRH.
“O mercado dos alarmes não parou de crescer em nenhum momento e rapidamente recuperámos o número de funcionários pré-pandemia. Agora, é o momento de dar outro salto para a frente e começar a pensar na meta dos mil funcionários até 2025-2026. Para isso, queremos terminar este ano de 2023 acima dos 830-850 funcionários, ou será um grande desafio dar resposta a toda a procura”, diz.
Por isso, para 2024 as previsões são igualmente de crescimento. Será um ano “altamente desafiante para nós enquanto recursos humanos, pelo grande número de vagas em aberto que teremos em todas as áreas, uma vez que esperamos um bom crescimento do portefólio de clientes“, refere Alberte Campos Paz.
“Onde teremos o maior volume de vagas em aberto será com certeza na área comercial, pois a presença de mais concorrentes está a produzir um crescimento do mercado da segurança como nunca tínhamos visto, nos mais de 20 anos de história da Securitas Direct. Esperamos um maior crescimento e uma maior procura de novos lugares a preencher por parte das áreas”, aponta. “Acreditamos que a Central Recetora de Alarmes, a Área Técnica e a área de Costumer Care serão as que mais exigência de pessoas vão ter, com a nossa estrutura a trazer mais clientes para a empresa”, acrescenta.
Mais de 22 mil horas de formação
A escassez de talento é algo que a empresa também enfrenta nos seus esforços de recrutamento. “Dada esta realidade hoje em dia a nossa área de formação é uma das que tem maior crescimento, pois para assegurar o volume de admissões que necessitamos para manter o crescimento na área comercial, temos de apostar em perfis que há uns anos não seriam tão atrativos, mas que agora, graças a uma robusta equipa de formação, conseguimos converter em autênticos pontas de lança”, refere o DRH.
A empresa tem apostado em “formações costumizadas” para áreas mais técnicas, tendo ainda uma Academia de Vendas, “agora com cinco formadores distribuídos por Portugal continental que fazem um trabalho extraordinário na receção e formação inicial dos novos especialistas de segurança, que é como chamamos a quem comercializa os nossos produtos e serviços”, adianta. Em formação, só este ano, a Securitas Direct já realizou “22.500 horas formativas, com um budget formativo de mais de 25 mil euros para investir.”
“Um on boarding bem preciso, a formação inicial e contínua, os incentivos constantes ou o feedback contínuo são as ferramentas com as que conseguimos qualificar as nossas novas admissões em tempo recorde”, diz ainda o DRH.
Alberte Campos Paz não precisa valores quando questionado sobre o pacote salarial e de benefícios em cima da mesa, de modo a garantir a atratividade da Securitas na hora de recrutar, mas destaca o “seguro de saúde para todos os trabalhadores” ou o programa SDPorti “desenhado para equilibrar a vida pessoal e profissional (onde damos apoio através da Pulso Europa em questões psicológicas, psicossociais, financeiras ou judiciais nas questões pessoais dos nossos colaboradores e agregado familiar)”.
A nossa política de retenção é baseada desde sempre na criação de emprego de qualidade, com todos os seus direitos associados, com contratos de efetividade desde o primeiro dia, também na área comercial.
Consultas grátis de telemedicina (duas vezes por mês), oferta do dia de aniversário, prémios de excelência para os filhos dos colaboradores e, para as posições que o permitem, um “modelo de teletrabalho praticamente individualizado, inclusive para os operadores telefónicos” são outros dos benefícios elencados.
“Tentamos que os nossos funcionários não tenham apenas um emprego, mas sim uma forma de vida, para pessoas que protegem pessoas”, sintetiza.
“A nossa política de retenção é baseada desde sempre na criação de emprego de qualidade, com todos os seus direitos associados, com contratos de efetividade desde o primeiro dia, também na área comercial. Quem trabalha para a Securitas Direct tem um contrato de trabalho com a Securitas Direct. A nossa estrutura comercial não está externalizada, não há intermediários entre o trabalhador e a empresa”, garante Alberte Campos Paz.
“Ao dia de hoje, 90% dos nossos trabalhadores têm definidos incentivos claros e diretos que permitem receber mais em caso de atingir os objetivos propostos. E, em concreto, este ano estamos a trabalhar afincadamente na comunicação do nosso Employee Value Proposition, queremos ter a certeza que todos os membros da nossa organização conhecem o que a empresa lhes aporta.”
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