Afinal, inflação na Zona Euro abrandou para 5,2% em agosto

O Eurostat reviu em baixa a estimativa rápida da inflação na Zona Euro em agosto. Ao invés de ter estabilizado nos 5,3%, o Índice de Preços no Consumidor desacelerou para 5,2% nesse mês.

Afinal, a inflação na Zona Euro abrandou para 5,2% em agosto, revelou o Eurostat esta terça-feira, revendo em baixa a estimativa anterior, que apontava para uma estabilização nos 5,3% face ao mesmo mês do ano passado. A taxa de inflação em Portugal, medida pela evolução homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor, foi de 5,3%, ficando ligeiramente acima da média dos países do euro.

Este é o quarto recuo consecutivo da taxa de inflação da Zona Euro. O maior contributo para a taxa de inflação anual da área do euro veio dos serviços (+2,41 pontos percentuais, p.p.), seguido por alimentos, álcool e tabaco (+1,98 p.p.), bens industriais não energéticos (+1,19 p.p.) e energia (-0,34 p.p.), de acordo com o gabinete de estatísticas europeu.

A inflação subjacente, outro indicador seguido com atenção pelo Banco Central Europeu para as decisões sobre as taxas de juro, recuou de 5,5% para 5,3% no oitavo mês do ano.

Taxa de inflação nos países da União Europeia:

Fonte: Eurostat

Já no conjunto dos países da União Europeia, a inflação foi de 5,9% em agosto de 2023, abaixo dos 6,1% registados em julho. É já a décima queda consecutiva, sendo que a taxa tem vindo sempre a cair desde outubro de 2022.

Olhando para os Estados-membros, as taxas anuais mais baixas foram registadas na Dinamarca (2,3%), Espanha e Bélgica (ambas 2,4%). No extremo oposto encontra-se a Hungria (14,2%), República Checa (10,1%) e Eslováquia (9,6%).

Já Portugal registou uma taxa de 5,3%, acima do valor da Zona Euro mas abaixo da média comunitária. Face a julho, a inflação caiu em quinze Estados-Membros, manteve-se estável num e aumentou em onze.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h48)

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