É fazer formação ou morrer. Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

Milhões de postos de trabalho vão desaparecer nos próximos anos por efeito dos avanços tecnológicos. Mas as notícias não são todas más. Serão criados quase tantos novos empregos quanto aqueles que vão ser eliminados.

Num mundo do trabalho em transformação, a pergunta é, portanto, inevitável: estamos a fazer formação profissional suficiente para garantir que as competências dos trabalhadores estão preparadas para essa mudança? Neste segundo episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Ricardo Martins, diretor-geral da CEGOC, junta-se a nós para analisar esta questão, assegurando que quem não fizer formação arrisca não sobreviver. Ouça o episódio no leitor acima ou aqui.

“O que vemos no mercado de trabalho e no mundo das empresas é que nada voltará a ser exatamente como foi no passado. Se a formação não acompanhar isso, essas organizações rapidamente estarão fora do mercado“, sublinha o responsável, cuja empresa se dedica à formação profissional há mais de meio século.

Ricardo Martins, CEO da CEGOC, em entrevista ao podcast do ECO "Trinta e oito vírgula quatro" - 12SET23
Ricardo Martins, CEO da CEGOC, em entrevista ao podcast do ECO “Trinta e oito vírgula quatro”Hugo Amaral/ECO

Segundo Ricardo Martins, há entre as empresas portuguesas “predisposição para investir na formação do talento, até como forma de o reter”. “As empresas sentem que mais do que atrair talento, têm de reter e envolver. Se não derem formação, estão a roubar a oportunidade das pessoas evoluírem na sua carreira“, avisa.

E sugere que os encargos não devem recair apenas sobre os empregadores. Os trabalhadores poderiam cofinanciar as ações, até como meio de os motivar a fazer essa atualização das competências, salienta.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de setembro, vamos explorar essa questão do ponto de vista da formação.

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