Greenvolt teve prejuízos de 3 milhões no primeiro semestre

Portugal e Itália, contudo, apresentam já um contributo positivo para os resultados do grupo.

A Greenvolt apresentou um prejuízo de três milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, comunicou esta terça-feira a empresa, num comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

O resultado líquido representa uma quebra de 342,6% relativamente ao mesmo período do ano anterior, e é justificado pela energética com o esforço de investimento em curso, aliado a um efeito cambial negativo não líquido de 10 milhões de euros, motivado pela evolução cambial do zloty polaco.

Já as receitas totais evoluíram positivamente, subindo 22,7% para os 139,1 milhões de euros. Também o EBITDA subiu, para os 38,3 milhões, mais 4,1% que no primeiro trimestre de 2022, “apesar do impacto do segmento biomassa, com a paragem da unidade de Tilbury, no Reino Unido e a descida do preço de venda da eletricidade”, sublinha a Greenvolt.

Em oposição, as centrais de biomassa em Portugal continuaram a observar um “forte desempenho operacional”, sendo que a disponibilidade aumentou de 93,1% para 95,4% em termos homólogos. Num balanço global, as receitas do segmento de Biomassa e Estrutura relativas ao primeiro semestre de 2023 totalizaram 79,7 milhões de euros, o que significa uma diminuição de 12% face ao mesmo período do ano anterior.

Entre os negócios, destaca-se a geração distribuída, que registou um “crescimento exponencial”, com instalações no primeiro semestre a crescerem 87% face ao período homólogo de 2022, duplicando as receitas. Ainda assim, a expectativa é que o ritmo de construção aumente significativamente nesta segunda metade do ano.

No que diz respeito à promoção de projetos eólicos e solares fotovoltaicos (utility-scale), as receitas totais ascenderam a 24 milhões de Euros, um aumento de 191% face ao período homólogo.

Os resultados do primeiro semestre de 2023 traduzem já o aumento do peso dos projetos utility scale e de geração distribuída face ao negócio da biomassa, equilibrando os vários pilares em diferentes fases de desenvolvimento”, realça o CEO, João Manso Neto, no comunicado, considerando que a empresa se encontra num “período de transição”.

O CEO aponta ainda que Portugal e Itália apresentam já um contributo positivo para os resultados do grupo.

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