Mais de seis em cada dez jovens profissionais valorizam trabalho híbrido

Estudo feito por 33 escolas de negócios (incluindo Nova SBE) indica que 61% dos recém-graduados valorizam o trabalho híbrido, acreditando que terá um impacto positivo na sua carreira.

Mais de seis em cada dez recém-graduados que estão agora a entrar no mercado de trabalho valorizam o regime híbrido entre o trabalho presencial e o trabalho remoto, acreditando que este terá um impacto positivo na sua carreira. A conclusão é do CEMS, uma aliança composta por 33 das melhores escolas de negócios do mundo, incluindo a portuguesa Nova SBE, mais de 70 empresas multinacionais e oito organizações não-governamentais.

“A mais recente investigação do CEMS releva que 61% dos jovens profissionais que acabam de entrar pela primeira vez no mercado de trabalho acreditam que o trabalho híbrido terá um impacto positivo na sua carreira. Mais flexibilidade, liberdade, maior serenidade, redução de custos e a sensação de ser valorizado e respeitado pelos empregadores são os principais benefícios apontados pelos jovens profissionais”, explica a referida escola de negócios portuguesa, numa nota enviada esta quinta-feira às redações.

Importa explicar que essa investigação partiu do testemunho de 200 jovens profissionais de todo o mundo, que estão a iniciar as suas carreiras, tendo essas entrevistas confirmado a “preferência pelo trabalho híbrido como cenário ideal“.

Aliás, entre os benefícios mais relevantes apontados por estes jovens em relação a este modelo de trabalho, realça a Nova SBE, estão: a oportunidade de se viajar enquanto trabalha, a maior liberdade para se definir o horário de trabalho (o que “demonstra confiança e valorização da parte do empregador”, na visão dos inquiridos), a maior oferta de empregos, os menores custos (nomeadamente, no que diz respeito às deslocações), o melhor equilíbrio entre a vida pessoal, profissional e familiar e o maior foco. “Trabalhar em casa permite um maior foco e tempo de silêncio, em vez de estar a ser constantemente interrompido no escritório”, detalha Nova SBE.

Por outro lado, este estudo revela que o trabalho totalmente remoto “não é uma opção válida para a grande maioria dos entrevistados”, até porque consideram vital para o sucesso das suas carreiras as interações cara a cara com os colegas. “Tal proporciona inúmeras oportunidades de networking e aprendizagem”, explica a Nova SBE, que salienta ainda a importância de reuniões presenciais regulares com as equipas de trabalho.

Ainda assim, 14% dos jovens entrevistados acreditam que o trabalho híbrido terá um impacto negativo na sua carreira, nota a mesma escola de negócios.

Até à pandemia, o teletrabalho era uma ferramenta de uso residual, mas a experiência forçada pela Covid-19 resultou num boom do trabalho remoto e do regime híbrido. Tanto que, em Portugal foi preparada nova legislação nesse sentido, para garantir o bom funcionamento das relações de trabalho, mesmo à distância.

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