Companhia aérea SAS afunda em bolsa após ser anunciado plano de reestruturação

  • Lusa e ECO
  • 4 Outubro 2023

A transportadora aérea será vendida a um consórcio que integra a Air France - KLM e deixará de estar cotada nas bolsas de Estocolmo, Oslo e Copenhaga no segundo trimestre de 2024.

A Scandinavian Airlines Systems (SAS) afundava hoje em bolsa após ter sido anunciado que um consórcio, que inclui a Air France-KLM e o Estado dinamarquês, vai resgatar a companhia aérea, que sairá dos mercados de valores. O consórcio vai investir 1.175 milhões de dólares (1.116 milhões de euros) no processo de reestruturação da companhia.

As ações da SAS na bolsa de Estocolmo afundavam 83% às 12h30 (hora de Lisboa) para 0,05 coroas suecas (0,004 euros), enquanto em Copenhaga registavam uma queda de 85% para 0,03 coroas dinamarquesas (0,004 euros).

Na terça-feira, foi anunciado um acordo que estabelece que o fundo Castlelake controlará 32% do capital da empresa, o Estado dinamarquês 25,8%, o grupo Air France-KLM 19,9 % e o fundo Lind Invest 8,6 %, com os restantes 13,6% distribuídos pelos credores.

Durante a apresentação do plano de reestruturação da SAS, o presidente do Conselho de Administração, Carsten Dilling, indicou que a companhia aérea escandinava deixará de estar cotada nas bolsas de Estocolmo, Oslo e Copenhaga no segundo trimestre de 2024.

A SAS declarou-se insolvente em julho de 2022, ao abrigo da lei de falências dos Estados Unidos, o que lhe permite reorganizar-se para resolver os seus problemas financeiros, agravados pela pandemia de covid-19 e uma greve de pilotos.

No início de setembro, a SAS anunciou que tinha voltado a registar lucros no terceiro trimestre, pela primeira vez desde 2019.

A TAP e a SAS assinaram na semana passada um acordo de codeshare que reforça e aprofunda o acesso à conetividade aérea entre várias cidades de Portugal e da Escandinávia, segundo comunicou a companhia portuguesa.

A Air France – KLM é uma das interessadas na privatização da TAP. O grupo franco-neerlandês assegurou ao Jornal de Negócios que a compra da companhia aérea escandinava não compromete o seu interesse e capacidade de participar na corrida pela operadora portuguesa.

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