Mudar de emprego, Função Pública e subsídios. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa de saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho!” conta-lhe tudo o que precisa de saber. Esta semana falamos sobre a abertura dos portugueses para mudar de emprego, as novas vagas na Função Pública, mas também sobre o subsídio de desemprego, que o Governo continua a não alargar às vítimas de violência doméstica e sobre a indicação de que a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que representa 150 mil empresas, se sente desobrigada de cumprir o referencial de 5% para o aumento dos salários no próximo ano. Ouça o episódio no leitor abaixo ou aqui.

Os portugueses estão mais abertos a mudar de emprego do que a média mundial. A explicar essa tendência registada por cá está, nomeadamente, a falta de oportunidades de progressão na carreira, a falta de formação e os salários praticados. Estas conclusões fazem parte de um estudo da empresa de recursos humanos Kelly, que aponta, por outro lado, que a falta de recursos humanos está a fazer com que as empresas portuguesas percam oportunidades de negócio.

Ainda por falar em emprego, a Função Pública está a recrutar. O Governo vai abrir um concurso público para contratar uma reserva de mil técnicos superiores para a Administração Pública. As candidaturas podem ser submetidas a partir desta sexta-feira, dia 20, no portal do Emprego Público.

Já no que diz respeito às prestações sociais, ano e meio depois, Governo ainda não alargou subsídio de desemprego às vítimas de violência doméstica. A proposta do Livre foi aprovada em maio de 2022, mas até agora não saiu da gaveta. Entretanto, no debate quinzenal, o primeiro-ministro anunciou que o decreto-lei que estava em falta será aprovado esta quinta-feira.

Por fim, a CIP diz que está “desobrigada” de cumprir os referenciais dos aumentos dos salários no privado previsto no acordo celebrado em Concertação Social, sinalizando que, se nada mudar no Orçamento do Estado para 2024, os aumentos serão negociados “entre as associações e os representantes” dos trabalhadores, sem qualquer valor que sirva de orientação.

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