M&A Portugal: perspetiva da atividade portuguesa
Esta quarta-feira decorreu o evento de lançamento do relatório Portugal M&A Report – An overview of the Portuguese M&A activity, organizada pela Abreu Advogados, em parceria com o TTR e o ECO.
A atividade de M&A em Portugal foi o mote do evento, organizado pela Abreu Advogados, em parceria com o TTR – Transactional Track Record e o jornal ECO, que decorreu esta quarta-feira, dia 18 de outubro, em Lisboa.
A conferência teve como objetivo apresentar o relatório “Portugal M&A Report – An overview of the Portuguese M&A activity”, que fez uma análise da atividade de M&A em Portugal durante 2022 e o primeiro semestre de 2023.
Nesta análise foi possível perceber que os quatro setores mais atrativos para os investidores estrangeiros foram o imobiliário e construção; a energia e energias renováveis; as tecnologias e telecomunicações; e o setor financeiro e de seguros.
"O ano de 2022 registou um crescimento médio, tanto em valor como em volume, da atividade de M&A nestes quatro setores.”
Ao longo do ano de 2022, o setor de M&A registou um crescimento de 8.7%, sendo que o crescimento no valor das transações em termos médios foi de 11%. Dentro deste crescimento destaca-se o setor financeiro e de seguros, de tecnologias e telecomunicações.
A apresentação dos dados do relatório foi feita por Hugo Teixeira, da Abreu Advogados, e Pedro Alves da Silva, da Abreu Advogados, depois de Luís Marques Mendes ter partilhado a sua opinião acerca do futuro económico, que considera estar cheio de riscos.
"Tudo o que é realmente importante para nós, portugueses, desde logo em termos económicos, depende muito mais do mundo e da Europa do que aquilo que se passa cá dentro.”
Os pontos de vista sobre o que é esperado para o setor de M&A em Portugal também foram partilhados por Manuel Santos Vítor, da Abreu Advogados, e Oliver Hill, Editor TTR Data, que acabaram por basear as suas perspetivas nos dados recolhidos pelo relatório.
"Vamos ter de falar, inevitavelmente, do PRR. Os anos de 2023 e 2024 vão ser marcados pela injeção massiva de fundos na nossa economia, fundos esses vindos do PRR, de fundos estruturais da UE.”
O evento contou, ainda, com um painel de debate, moderado por Shrikesh Laxmidas, do ECO, que teve como oradores João Pratas, Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios; João Nuno Palma, do Banco Comercial Português; Manuel Queiroz Ribeiro, do Banco Português de Fomento; e por José Maria Corrêa de Sampaio, da Abreu Advogados.
O fecho da conferência, assim como a abertura, esteve a cargo de Ana Sofia Batista, da Abreu Advogados.
Poderá assistir ao vídeo integral da conferência, que ficará disponível no dia 23 de outubro, no site do ECO.
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