CEO do BCP recomenda adesão à moratória e pisca olho a clientes da concorrência
Para Miguel Maya, a medida que permite fixar a prestação da casa “foi bem desenhada e é oportuna”. “Recomendo vivamente”, disse o líder do BCP.
“Foi bem desenhada e é oportuna” e vai dar “previsibilidade às famílias”. O CEO do BCP recomenda “vivamente” a adesão à moratória, medida que permite estabilizar a prestação da casa, ao contrário do que recomendou o rival BPI e a cujos clientes Miguel Maya piscou o olho. “Serão bem recebidos”.
Esta manhã, o presidente do BPI alertou que “se vai pagar o alívio mais à frente, com a capitalização dos juros do crédito”, pelo que recomendou que apenas as famílias necessitadas recorram à medida que entra em vigor na próxima quinta-feira.
À tarde, Miguel Maya deixou uma recomendação no sentido contrário: “Eu recomendo vivamente. É uma medida que beneficia e apoia as pessoas”.
Miguel Maya explicou que “não há um aumento do valor da dívida do cliente ao banco”. Mas “quem não precisa, é óbvio que não deve”, sublinhou o gestor na apresentação dos resultados do BCP nos primeiros nove meses do ano. O banco multiplicou os lucros por sete para 650,7 milhões de euros.
O líder do BCP adiantou ainda números sobre as reestruturações de crédito já efetuadas: 15.600 renegociações este ano, quase 20 mil desde o início da subida dos juros.
(Notícia atualizada às 18h25)
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