PS e PSD perdem eleitores. Chega é quem mais capitaliza com crise
PS afunda sete pontos percentuais para 17,9% das intenções de vioto. Sociais-democratas também caem, embora mantenham a liderança. Número de indecisos dispara.
Se as eleições fossem hoje, os eleitores estariam na dúvida sobre em quem votar, com o número de indecisos a mais do que duplicar face a outubro. Esta é uma das conclusões da sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios, divulgada esta sexta-feira, que foi lançada poucas horas depois do anúncio do pedido de demissão do primeiro-ministro, na passada terça-feira, 7 de novembro.
O aumento dos eleitores indecisos, que dispara de 7,7% para 19,1%, penalizou o PS que, nesta sondagem, registou uma queda superior a sete pontos percentuais face ao barómetro de outubro, descendo para os 17,9%. O PSD também recuou nas intenções de voto, caindo dos 25,7% registados em outubro, para 21,8%. Ainda assim, o partido de Luís Montenegro mantém a distância do PS, cm quatro pontos percentuais de avanço.
A Iniciativa Liberal também acaba por não acumular qualquer ganho com a crise, perdendo 1,3 pontos percentuais face ao barómetro de outubro e acaba ultrapassado pelo Bloco de Esquerda. Os bloquistas registaram junto dos eleitores um ganho de 1,2 pontos percentuais, passando a quarta força política. O Livre também sobe e ultrapassa o PAN e o CDS que regressa ao último lugar do barómetro.
Quem capitalizou mais com a crise político foi o partido de André Ventura. Segundo a sondagem, o Chega a sobe 1,3 pontos percentuais comparando com o mês passado, reforçando o terceiro lugar.
A sondagem da Intercampus realizou-se por entrevistas telefónicas, entre as 17 horas do dia 7 de novembro e as 16 horas do dia 8 de novembro, tendo sido recolhidas 602 respostas. O erro máximo da amostragem é de 4% para um intervalo de confiança de 95%. A taxa de resposta obtida neste inquérito foi de 64,9%.
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