Morningstar classifica Fidelidade como a quarta seguradora mais sustentável do mundo

Por critérios ESG, a Morningstar Sustainalytics classificou a Fidelidade como a segunda melhor seguradora na Europa, a quarta melhor do mundo e a segunda de Portugal, depois da Corticeira Amorim.

A Fidelidade é a segunda melhor seguradora da Europa e a quarta melhor do mundo em termos de sustentabilidade, considera o estudo especializado da consultora Morningstar Sustainalytics que a classificou em 4º lugar entre 304 seguradoras mundiais avaliadas através do seu ESG Risk Rating.

Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, na COP28: “O escrutínio aprofundado em áreas ESG é fundamental para assegurar que cada decisão esteja alinhada com os princípios da sustentabilidade”.

A Fidelidade é ainda a segunda empresa portuguesa mais sustentável, considerando todos os setores de atividade económica, ocupando a posição 591 entre as 15.719 empresas analisadas pela Morningstar. A Corticeira Amorim foi classificada na posição 504, sendo a portuguesa melhor classificada.

A classificação da Moningstar é estabelecida por múltiplos critérios que avaliam a exposição ao risco ESG do setor de atividade e da empresa em si, bem como a capacidade de gestão para lidar com essa exposição, estabelecendo um rating entre 0 (melhor) e 40. A Fidelidade foi valorada em 11,7.

Melhor que a Fidelidade, no mundo das seguradoras, só ficaram a AFC – African Risk Capacity Insurance – uma companhia subsidiária da União Africana destinada a ajudar governos africanos e enfrentar desastres naturais- , a seguradora neerlandesa a.r.c., participada da Aegon, e a Fubon Financial Holding, grupo financeiro e segurador de Taiwan.

Entre as seguradoras mundiais com ação mais relevante em Portugal, a Allianz é a 10ª, MunichRe a 18ª, seguindo-se AON (19ª), Aegon (20º), SwissRe (23º), MetLife (26ª), Generali (31ª), Zurich (40ª) Cardif (43ª), WTW (54ª) e Mapfre em 67ª posição. Todas foram consideradas na categoria de baixo risco ESG.

Os passos que a Fidelidade está a dar em ESG

Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, que está no Dubai a participar na 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), considerou esta classificação importante: “Sermos avaliados por uma empresa externa e com comprovada experiência no mercado de avaliação de riscos ESG é de extrema importância pois permite-nos medir o nosso desempenho e compromisso com o desenvolvimento sustentável”, acrescentando que “o compromisso com metas ambiciosas, investimentos responsáveis, produtos inovadores e colaboração global são os pilares que definem a nossa jornada para um amanhã mais verde e resiliente”, afirmou.

Para a Fidelidade esta classificação resulta de uma aplicação objetiva de metas concretas, e da prática de João Mestre, que assumiu há 2 anos a direção de sustentabilidade da Fidelidade, com a missão de acelerar o espírito ESG em todas as geografias em que o grupo está presente. Fonte do grupo refere que “apesar de sermos uma empresa do setor financeiro e com emissões resultantes das nossas operações bastante baixas, ainda assim decidimos definir como compromisso a redução de carbono em toda a cadeia de valor – operações, seguros e investimentos”.

O CEO já havia referido que a Fidelidade tinha traçado como objetivo ser Net Zero em Operações no ano 2040 e em Seguros e Investimentos no ano 2050. “Assumimos metas transparentes de curto e médio prazo para a redução da intensidade das emissões: nas operações até 2025 pretendemos atingir uma redução na ordem dos 50% por trabalhador face a 2019; nos investimentos e seguros, até 2030 e face a 2022, ambicionamos reduzir em 40% as emissões dos nossos ativos sob gestão; no património imobiliário propomo-nos reduzir as emissões em 45% por m2; nos seguros vamos reduzir em 30% as emissões sob valor dos prémios de seguros emitidos, evidenciando desta forma a dedicação em contribuir de forma real para um futuro mais sustentável”, disse Rogério Campos Henriques.

Esta estratégia obrigou a revisões nas políticas de subscrição e investimento, confessa o CEO, “o escrutínio aprofundado nessas áreas é fundamental para assegurar que cada decisão esteja alinhada com os princípios da sustentabilidade”, conclui.

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