Governo escolhe Rodrigo Campos para instituto que planeia políticas para pessoas com deficiência

Rodrigo Campos estava desde fevereiro a exercer o cargo de presidente do conselho diretivo do Instituto Nacional para a Reabilitação em substituição. Passa agora a fazê-lo em comissão de serviço.

O Governo escolheu Rodrigo Campos para o cargo de presidente do conselho diretivo do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), a entidade que planeia, coordena e executa políticas dirigidas às pessoas com deficiência. Desde fevereiro que exercia a posição em causa em regime de substituição, sendo agora designado em comissão de serviço pelo período de cinco anos.

“Designo o mestre Rodrigo João de Oliveira de Campos Ramos, em comissão de serviço, pelo período de cinco anos, para exercer o cargo de presidente do conselho diretivo do Instituto Nacional para a Reabilitação, cujo currículo académico e profissional evidencia a competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas ao exercício das respetivas funções”, lê-se no despacho assinado pela secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes.

Em fevereiro, o Governo tinha escolhido esse mesmo nome para exercer o cargo em regime de substituição enquanto a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) promovia o concurso para encontrar um responsável para ocupar em definitivo esse lugar.

Entretanto, deu-se o procedimento concursal e ao Ministério do Trabalho chegou uma shortlist com três candidatos, entre os quais Rodrigo Campos, que foi o escolhido para exercer a presidência do conselho diretivo do INR agora em comissão de serviço.

Aos 50 anos, Rodrigo Campos é licenciado em Engenharia Civil e mestre em Gestão Pública, tendo feito também um curso avançado de Gestão Pública e um curso de formação em Gestão Pública. Conta ainda com o diploma de especialização em Gestão do Património Imobiliário.

Antes de chegar ao INR, entre 2020 e 2023, por exemplo, desempenhou o cargo de coordenador da Estrutura de Missão para a Promoção das Acessibilidades.

A CReSAP tem avisado, ano após ano, que, regra geral, os nomes escolhidos em substituição acabam por vencer os procedimentos concursos, o que considera problemático. O Governo chegou a sinalizar que em 2024 faria uma revisão do estatuto dos dirigentes públicos, mas, entretanto, as eleições foram antecipadas, na sequência da demissão do primeiro-ministro.

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