Galamba de Oliveira: 2024 pode ser interessante para seguros Não Vida
Apesar das incertezas mundiais e nacionais, o presidente dos seguradores acredita que este ano pode ser tão interessante como 2023. Inflação e maior frequência de sinistros continuam a surpreender.
José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), considera que a área dos seguros Não Vida pode “ter um ano idêntico ao que tivemos em 2023, que é um ano interessante”, mas realçou, em entrevista ao Jornal Económico, que “é uma expectativa incerta, por serem “muitas as situações que podem impactar o crescimento da economia portuguesa”, referindo-se às guerras na Ucrânia e Palestina, e à queda do Governo e consequentes eleições antecipadas em 10 de março.
O presidente da APS constata que nos ramos Vida a queda de produção foi de 20% no ano passado em relação a 2022, mas acredita que “a grande queda registada nos últimos 18 meses já ficou para trás”.
Refere-se ainda ao aumento dos custos com sinistros nas áreas da saúde e automóvel. De acordo com José Galamba de Oliveira, a “componente de custos subiu em toda a linha, em todos os prestadores, muito decorrente da inflação. Foi muito difícil no primeiro semestre e depois começou a abrandar um bocadinho, mas a verdade é que ainda é muito presente em algumas áreas. Surpreendeu o setor pela sua magnitude”.
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