BRANDS' TRABALHO Os 4 benefícios que tem mesmo de dar aos colaboradores em 2024

  • BRANDS' TRABALHO
  • 19 Janeiro 2024

As tendências na gestão de pessoas para 2024 não deixam margem para dúvidas: os benefícios sociais terão um papel cada vez mais relevante para atrair e motivar o talento. Conheça os 4 mais relevantes.

O início do ano é o momento em que muitas empresas reavaliam as suas políticas de compensação e orçamentos, especialmente no que diz respeito aos benefícios oferecidos aos colaboradores. A luta pelo talento e as pressões inflacionárias tornam ainda mais importante a implementação de planos de benefícios extrassalariais que atendam às diversas necessidades dos colaboradores.

Satisfazer as necessidades holísticas dos colaboradores é cada vez mais importante. Isso pressupõe assegurar que têm poder de compra e acesso a produtos e serviços em áreas críticas, incluindo para cumprir com as suas responsabilidades familiares, mas também para o seu desenvolvimento pessoal.

Com vantagens fiscais para empresas e colaboradores, os benefícios fiscais são uma forma de aumentar o rendimento disponível dos colaboradores num cenário de inflação, melhorando a sua qualidade de vida.

Tendo em conta as tendências na gestão de pessoas para 2024, há quatro opções de benefícios que se destacam, uma vez que atendem não só às expectativas dos colaboradores, como também acabam por diferenciar os empregadores como entidades patronais de destaque. São eles:

  1. Subsídio de refeição em cartão refeição: Entre os benefícios sociais mais conhecidos está o subsídio de refeição. Ao atribuir o valor em vale social, neste caso através do cartão refeição, tem a vantagem de o valor isento ser superior porque se garante que o valor é de facto gasto para o fim com que foi atribuído. Apesar de o montante se fixar atualmente nos 9,60 euros (de acordo com a Portaria nº 107-A/2023 de 18 de abril), de acordo com um estudo realizado pela Netsonda para a Edenred, os portugueses recebem em média 5,77 euros por dia. Se recebessem mais, as pessoas acreditam que: melhorariam a qualidade das suas refeições (75%), aumentariam a quantidade de comida ao almoço (54%), comprariam mais produtos para preparar as refeições (87%) e iriam mais vezes a restaurantes à hora de almoço (42%). Esta é, assim, uma forma de apoiar os colaboradores e minimizar os impactos da inflação.
  2. Apoios à infância e educação: As despesas com creches, infantários e educação dos filhos representam uma grande fatia do orçamento familiar. Ao apoiar as despesas do colaborador nesta área, a empresa está a aumentar a liquidez e a garantir o bem-estar psíquico e emocional do seu colaborador, o que acaba por trazer benefícios para a própria organização, uma vez que terá um trabalhador mais motivado. Além disso, ao atribuir o benefício através de títulos sociais, tanto a empresa como o colaborador têm vantagens fiscais.De sublinhar que os vales sociais creche vão até aos 6 anos de idade, inclusive. Os benefícios de educação e formação não têm limite de idade, o que permite ao colaborador utilizá-lo nas despesas de educação e formação dos seus filhos ou para si mesmo (em cursos, pós-graduações, escolas de línguas e afins). De destacar que a aposta no desenvolvimento e crescimento são fundamentais para os colaboradores, pelo que este também é um fator diferenciador e de motivação. Além disso, quanto mais competências o colaborador tiver, maior será o seu contributo para a empresa. E não se pense que por serem vales sociais são em papel! Hoje existem já benefícios de creche e educação em formato wallet.
  3. Benefícios de saúde: Esta é uma opção cada vez mais pedida pelos colaboradores, principalmente depois da pandemia, mas também pelas empresas, uma vez que assegurar o bem-estar do colaborador é cada vez mais fundamental. A titularização deste benefício de saúde é mais fácil e prática do que outras soluções, uma vez que, através de um cartão eletrónico, a empresa pode dar ao colaborador um plafond para este utilizar em diferentes serviços e produtos na área da saúde – clínicas, hospitais, farmácias, óticas, entre outros. O colaborador tem liberdade para escolher como e onde usar o seu benefício e as empresas libertam-se da tarefa burocrática de validação de faturas. Também aqui o valor atribuído por este meio é isento de segurança social para empresa e para o colaborador. Além disso, não há limite de valor, a empresa tem liberdade para decidir o montante que atribui e a cadência.
  4. Apoio social: Assim como se apoia as despesas que os colaboradores têm com a educação dos filhos, os apoios sociais acabam por ajudar nos encargos que, a partir de uma determinada idade, os colaboradores podem ter com os pais ou outros dependentes. Nestas despesas podem estar incluídas despesas com lares para os pais ou apoio domiciliário, por exemplo. Tal como acontece com os benefícios na área da saúde, neste caso também é possível atribuir um vale social em forma de cartão eletrónico, o que permite ao colaborador efetuar pagamentos nestas áreas. Aqui o valor também é isento de segurança social para a empresa e para o colaborador.

À medida que as empresas procuram reter e atrair talentos em 2024, a oferta de benefícios alinhados com as necessidades e expectativas dos colaboradores continua a ser uma estratégia-chave para fortalecer a relação empregador-colaborador. Saiba aqui como criar um plano de benefícios flexíveis na sua empresa.

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