“A mim, Luís Montenegro convidou-me”, revelou Santana Lopes

A presença do antigo líder do PSD não estava prevista, mas o autarca da Figueira da Foz afirmou que foi convidado ao contrário do anterior presidente do partido, Passos Coelho.

“A mim, Luís Montenegro convidou-me”, revelou, este domingo, o antigo líder do PSD e atual presidente, Pedro Santana Lopes, quando subiu ao palco da convenção da AD, a decorrer no Centro de Congressos do Estoril.

O atual presidente da Câmara da Figueira da Foz desmontou assim as razões invocadas pelo PSD para a ausência de Pedro Passos Coelho. O antigo primeiro-ministro não marcou presença, porque não foi convidado, até porque este não é o momento de ex-líderes do PSD, justificaram assim vários sociais-democratas, nomeadamente o ‘vice’ do PSD, Miguel Pinto Luz, e o secretário-geral, Hugo Soares.

Aliás, na intervenção anterior, a antiga ministra da Saúde e atual presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, tinha dito que não tinha sido convidada: “Vim porque quis”. Tendo ainda referido: “Este não é o momento para cerimónias.”

Ainda assim, Santana Lopes argumentou que, “como dizia Passos Coelho e bem, este é o tempo de quem comanda, de quem lidera”.

Pedro Santana Lopes foi a surpresa da convenção da AD, à qual chegou já na reta final e com tempo para discursar, uma intervenção muito aplaudida e marcada pelos rasgados elogios a Luís Montenegro.

Admitindo que “a discordância faz parte da vida”, o antigo primeiro-ministro defendeu que a questão fundamental é que “quando chega a altura do combate com os adversários” políticos, como é o caso das eleições, é preciso “pôr as divergências de lado” e ficar no exército “ao lado do líder” e seguindo a estratégia que este traçou.

Um dos aspetos mais elogiados por Santana Lopes foi o facto de Luís Montenegro ter agido “como um líder carismático e determinado” quando assumiu uma posição clara e disse que só governa “se ganhar as eleições” legislativas de 10 de março.

Foi neste momento que fez uma comparação entre o atual presidente do PSD e Sá Carneiro, ao enfatizar que “Luís Montenegro não hesitou” tal como Sá carneiro fazia.

A questão para Santana Lopes é como é que se pode fazer para que o PS não fique mais quatro anos no poder, considerando que os governantes socialistas “falharam tanto nos resultados que é óbvio que têm que ser substituídos”.

Como é que um Partido Socialista não pede desculpa, em primeiro lugar aos portugueses”, questionou, criticando a situação em que os governos do PS deixaram a saúde, a educação, a habitação ou a Segurança Social.

(Notícia atualizada)

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