“O povo não é estúpido, não cedemos a populismos”, atira Carreiras

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, quis demarcar completamente a AD de qualquer aliança com radicalismos de extrema direita como o Chega.

O presidente da Câmara, Carlos Carreiras, elogiou, este domingo, os bons resultados da aliança governativa entre PSD e CDS que protagoniza no concelho e quis demarcar-se completamente de entendimentos com partidos populistas como o Chega.

“Não cedo a radicalismos, a extremismo e muito menos a populismos. O povo português e de Cascais não é um povo estúpido, não alinha neste movimento de propostas populistas que não tem nenhum confiabilidade”, atirou Carreiras, durante o seu discurso na convenção da AD, que está a decorrer no Centro de Congressos do Estoril.

Mas também criticou os extremismos de esquerda: “Não consideramos que, entre o radicalismo da esquerda e da direita, há um que é bom e outro é mau, ambos são péssimos.”

“Esses populismos e extremismos estão assentes em premissas completamente desatualizadas. Não é bom nem para os pobres nem para os ricos e é isso que vai estar em jogo no dia 10 de março”, afirmou.

“No dia 10 de março temos uma decisão: ou queremos que seja novamente o PS a governar este país ou a AD com Luís Montenegro”, sublinhou, alertando que “os últimos três primeiros-ministros do PS abandonaram o país”. Já o PSD, “sempre que foi chamado a governar, cumpriu com as suas obrigações”, assegurou.

Por isso, Carreiras conclui que “não parece muito difícil” optar no dia 10 de março e “não vale a pena termos outras ideias”. “Tudo o que não seja concentrar os votos na AD é estar a beneficiar quem aposta a sua vida política no extremismo, no radicalismo, no populismo ou em quem já teve o voto dos portugueses e o desperdiçou por completo nas últimas três vezes”, alertou. “Por isso”, diz Carreiras, “acredito nesta mudança”.

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