Inflação na Zona Euro abranda para 2,8% em janeiro

A variação homóloga do índice de preços harmonizado na Zona Euro terá sido de 2,8% em janeiro. Portugal volta a ficar abaixo da média e é o sétimo país da região com a menor taxa de inflação.

A taxa de inflação homóloga na Zona Euro terá abrandado para 2,8% em janeiro, o que representa uma descida de 0,1 pontos percentuais face aos 2,9% registados no mês anterior, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Eurostat e em linha com as expectativas do mercado. Portugal volta a estar abaixo da média, com uma taxa de inflação de 2,6%, tendo sido o sétimo país com a menor taxa.

O aumento dos preços dos produtos alimentares, o álcool e o tabaco (+5,7% em janeiro face aos 6,1% em dezembro) continua a ser o fator que mais contribuiu para pressionar a inflação na região.

Seguem-se os serviços (4%, estável face dezembro) e os bens industriais não energéticos (2%, que compara com 2,5% em dezembro). Por sua vez, os produtos energéticos continuam a registar uma variação negativa (-6,3% em janeiro, em comparação com -6,7% no mês anterior), segundo as estimativas do gabinete de estatísticas europeu.

A inflação subjacente, aquela que é tida em conta pelo BCE por excluir os preços mais voláteis da energia, alimentação e álcool e tabaco, terá abrandado para 3,3% face aos 3,4% registados em janeiro.

O Eurostat disponibiliza os números do Índice Harmonizado de Preços do Consumidor (IHPC) dos Estados, que são utilizados para comparar a inflação entre os países europeus. Portugal terá registado um IHPC de 2,6% em janeiro, pelo voltou a ficar abaixo da média da Zona Euro e é o sétimo país da região com a taxa mais baixa. Ainda assim, trata-se de uma aceleração face aos 1,9% registados em dezembro, tal como foi divulgado na quarta-feira pelo INE.

A Finlândia terá sido o país da Zona Euro a registar a menor subida de preços, com uma taxa de inflação de 0,7% em janeiro, face ao período homólogo, seguida por Itália (0,9%) Lituânia e Letónia (ambos com 1%), Bélgica (1,5%) e Chipre (2%).

No polo oposto, e com a maior subida de preços, está a Estónia (5%), seguida pela Croácia (4,8%), Áustria e Eslováquia (ambos com 4,3%).

Já no que toca à variação em cadeia, isto é, entre dezembro e janeiro, Bélgica, Alemanha, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Croácia, Itália, Chipre, Luxemburgo, Malta, Áustria, Portugal e Finlândia foram os países a registarem uma desaceleração nas taxas de inflação.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h48)

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