PSD Madeira convoca diretas e congresso. “Quase de certeza que serei candidato”, diz Miguel Albuquerque

Miguel Albuquerque diz que "quase de certeza" será recandidato a líder do PSD Madeira e assegura que tem "todas as condições políticas". Comissão Política marca diretas para 21 de março.

A Comissão Política do PSD Madeira decidiu convocar eleições diretas para 21 de março e um Congresso para 20 e 21 de abril, de modo a reforçar a “legitimidade interna” dos social-democratas. Miguel Albuquerque diz que “quase de certeza” será recandidato e assegura que tem “todas as condições políticas”, apesar da investigação judicial em curso sobre alegados casos de corrupção na Madeira.

“A Comissão Política entende que é necessário um reforço da legitimidade interna e, por isso, foi deliberado que o PSD Madeira deve convocar um congresso ordinário de imediato antecedido de eleições diretas“, adiantou Miguel Albuquerque, em declarações transmitidas pela RTP3, após a reunião do principal órgão do partido.

Nesse sentido, os laranjas definiram o seguinte calendário:

  • 21 de fevereiro haverá um conselho regional para aprovação dos respetivos regulamentos no Congresso;
  • Até 29 de fevereiro podem ser entregues das listas de candidatura e respetivas moções;
  • A 21 de março vão decorrer as eleições diretas;
  • Entre 20 e 21 de abril vão decorrer o Congresso regional

Questionado pelos jornalistas sobre uma eventual recandidatura, Miguel Albuquerque foi taxativo: “Quase de certeza que serei candidato à liderança do PSD Madeira”, atirou. Tenho todas as condições políticas porque nunca fui comprado por ninguém, tenho 30 anos de vida pública nunca fui corrompido e tenho a minha consciência tranquila. Estou preparado para me defender em todas as instâncias. Nesse sentido, mantenho imaculada (…) a minha capacidade política e os meus direitos de cidadão enquanto político”, acrescentou.

Na sua intervenção, Miguel Albuquerque defendeu ainda que a atual crise política na Madeira “deriva de um conjunto de denúncias falsas”, apontando o dedo aos “adversários políticos”, nomeadamente a “alguns elementos do PS Madeira, que através da instalação de um clima de instabilização e desconfiança na região” pretendem obter, “por via indireta, aquilo que nunca conseguiram obter nas urnas”.

Por fim, o atual presidente do Governo Regional da Madeira vinca ainda que o partido não deixará “de assumir as suas responsabilidades”, nomeadamente ao dar “continuidade ao crescimento económico”, a “a assegurar a confiança dos investidores interno e externos” nem irá suspender as obras públicas em execução ou programadas.

No sábado, o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, disse que vai manter em funções o atual Governo Regional, até o Presidente da República anunciar uma decisão sobre eventuais eleições na sequência da demissão do social-democrata Miguel Albuquerque.

(Notícia atualizada)

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